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MULHERES AFRODESCENDENTES E ESPAÇOS VIRTUAIS: PARA VISIBILIZAR ABERTURAS EPISTEMOLÓGICAS
Autor
Boakari, Francis Musa
de Souza, Emanuella Geovana Magalhães
Institución
Resumen
A noção de epistemicídio como aniquilação dos conhecimentos produzidos pelos grupos considerados subalternos e desqualificação da sua condição humana, pode ser traduzida na prática como uma “apartação/separação epistêmica”. Pensando nos efeitos nocivos dessa separação e inclusive na inferiorização das pessoas afrodescendentes, discorremos nesse estudo sobre algumas respostas empreendidas por um grupo de mulheres brasileiras afrodescendentes em espaços virtuais, como no YouTube e Instagram. Assim, acreditamos que essas respostas estão imbricadas de educações (BRANDAO, 1989), possibilitando outras vias/aberturas epistemológicas (SANTOS, 2007) e identitárias, como aquelas produzidas por mulheres afrodescendentes.