Dissertação
Direito linguístico e o Sistema Interamericano de Direitos Humanos : análise e perspectivas dos casos de soluções amistosas na Comissão Interamericana de Direitos Humanos – 1970 - 2021
Registro en:
ROCHA, Januária Pereira da Silva. Direito linguístico e o Sistema Interamericano de Direitos Humanos : análise e perspectivas dos casos de soluções amistosas na Comissão Interamericana de Direitos Humanos – 1970 - 2021. 2022. 173 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2022.
Autor
Rocha, Januária Pereira da Silva
Institución
Resumen
El presente trabajo tiene como objeto el Derecho Lingüístico en el seno del Sistema
Interamericano de Derechos Humanos (CIDH) a través del análisis del tema en los casos de
Soluciones Amistosas tramitados por la Comisión Interamericana de Derechos Humanos
(CIDH), en el período comprendido entre los años 1970 a 2021. Nuestro objetivo fundamental
es comprender cómo la CIDH ha operado como mediadora de conflictos lingüísticos a través
de casos resueltos mediante soluciones amistosas entre Estados denunciados y personas y/o
grupos denunciados, en procedimientos que se refieren a derechos lingüísticos, sea como
objeto principal o accesorio a la demanda. Compartimos con Silva (2021), la hipótesis de que
la CIDH opera como una macropolítica lingüística supranacional de dimensiones
continentales, teniendo la potestad de difundir entre los Estados miembros de la OEA la idea
de que algunos derechos lingüísticos gozan de la condición de derechos humanos, tal como
está registrado en los documentos que nos respaldan, a saber, la Convención Americana sobre
Derechos Humanos (CADH). Así, en esta investigación, asumimos el hecho de que la CIDH
representa un importante operador de políticas lingüísticas y mediador de conflictos
lingüísticos en el continente americano. Nuestra base teórica está sustentada en tres pilares
conceptuales fundamentales. Primero, la noción de los conflictos lingüísticos como conflictos
sociales a través de normas de reconocimiento de derecho, a partir de Honneth (2003), de
Dubinsky y Davies (2018); luego, la noción de Derecho Lingüístico presentada por Abreu
(2016, 2019, 2020), Sigales-Gonçalves (2020), Silva (2019) y Silva (2020); y, por último, los
supuestos del área de Política Lingüística, a través de autores como Calvet (2007), Lagares
(2018), Ricento (2006) y Rajagopalan (2013). La metodología utilizada debe tener un enfoque
cuantitativo-cualitativo con procedimientos de carácter bibliográfico y documental, durante la
investigación consistió en la delimitación de un corpus de análisis extraído a través del
archivo digital de la CIDH, de su portal https://www. oas
.org/es/CIDH/jsForm/?File=/es/cidh/soluciones_amistosas/default.asp. Luego de una
búsqueda exhaustiva en un conjunto de 694 (seiscientos noventa y cuatro) informes de
soluciones amistosas, desde 1970 hasta 2021, de los cuales 197 (ciento noventa y siete) fueron
extraídos directamente de la ficha correspondiente a las Soluciones Amistosas de la CIDH y
497 contenidos en Informes Anuales, se encontraron 6 (seis) casos que se referían al tema de
Derecho Lingüístico. El análisis del corpus se guiará por las posibilidades de identificación: la
tipología del conflicto lingüístico enfrentado; de los países involucrados que reconocieron
amigablemente la violación de los derechos lingüísticos; de los individuos y/o grupos
minoritarios que aparecen como denunciantes del objeto del conflicto lingüístico y de la
propia lógica de la solución amistosa aplicada en la resolución de dichos conflictos. O presente trabalho tem como objeto o Direito Linguístico no bojo do Sistema Interamericano
de Direitos Humanos (SIDH) via análise da temática nos casos de Soluções Amistosas
processados pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), no período
compreendido entre os anos de 1970 até 2021. Nosso objetivo fundamental é entender como a
CIDH tem operado na condição de mediadora de conflitos linguísticos através dos casos
resolvidos por meio de soluções amistosas entre Estados denunciados e indivíduos e/ou
grupos denunciantes, nos procedimentos que fazem referência aos direitos linguísticos, seja
como objeto principal ou incidental da demanda. Dividimos com Silva (2021), a hipótese de
que a CIDH opera uma macropolítica linguística supranacional e de dimensões continentais,
tendo o condão de difundir entre os Estados membros da OEA a ideia de que alguns direitos
linguísticos gozam do estatuto de direitos humanos, como registrado nos documentos que nos
servem de apoio, qual seja, a Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH). Desse
modo, nesta pesquisa, tomamos como pressuposto o fato de a CIDH representar um
importante agente operador de políticas linguísticas e mediador de conflitos linguísticos no
continente americano. Nossa base teórica é sustentada por três pilares conceituais
fundamentais. Primeiramente, a noção de conflitos linguísticos como conflitos sociais através
de padrões de reconhecimento do Direito, a partir de Honneth (2003) e de Dubinsky e Davies
(2018); em seguida, a noção de Direito Linguístico apresentada por Abreu (2016, 2019,
2020), Sigales-Gonçalves (2020), Silva (2019) e Silva (2020); e, por fim, os pressupostos da
área da Política Linguística, por intermédio de autores como Calvet (2007), Lagares (2018),
Ricento (2006) e Rajagopalan (2013). A metodologia utilizada teve uma abordagem quantiqualitativa com procedimentos de natureza bibliográfica e documental, que no decorrer da
pesquisa consistiu na delimitação de um corpus de análise extraído por meio do arquivo
digital da CIDH, a partir do seu portal
https://www.oas.org/es/CIDH/jsForm/?File=/es/cidh/soluciones_amistosas/default.asp. Após
a busca exaustiva em um conjunto de 694 (seiscentos e noventa e quatro) informes de
soluções amistosas, compreendidos no período de 1970 a 2021, dos quais 197 (cento e
noventa e sete) diretamente extraídos da aba correspondente às Soluções Amistosas da CIDH
e 497 contidos em Informes Anuais, foram encontrados 6 (seis) casos que faziam referência à
temática do Direito Linguístico. A análise do corpus será pautada a partir das possibilidades
de identificação: da tipologia do conflito linguístico enfrentado; dos países envolvidos que
reconheceram amistosamente a violação do direito linguístico; dos indivíduos e/ou dos grupos
minoritários que figuram enquanto denunciantes do objeto do conflito linguístico e da própria
lógica da solução amistosa aplicada na resolução dos referidos conflitos. São Cristóvão
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