Trabalho de Conclusão de Curso
Relação entre a reatividade da pressão arterial ao estresse e a pressão arterial ambulatorial em hipertensas menopausadas
Registro en:
CUNHA, Ana Clara Ribeiro. Relação entre a reatividade da pressão arterial ao estresse e a pressão arterial
ambulatorial em hipertensas menopausadas. 2022. 22 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022.
Autor
Cunha, Ana Clara Ribeiro
Institución
Resumen
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Após a menopausa, há um aumento dos fatores de risco para doenças cardiovasculares e
metabólicas, como o aumento da pressão arterial (PA). Este estudo teve como objetivo
relacionar as respostas da PA durante um teste de estresse mental com PA ambulatorial
24 horas (MAPA) e sua variabilidade (VPA) em mulheres hipertensas na pós-menopausa.
Foram avaliadas 75 mulheres hipertensas após a menopausa entre 50 e 70 anos, tendo
sido submetidas, em dias não consecutivos, à avaliação da reatividade da PA sob estresse
mental e MAPA. Adotamos como variáveis dependentes os valores de variação (∆) de
PAS e PAD do teste de reatividade, e como variáveis independentes variabilidade real
média (ARV), desvio padrão de 24 horas (DP 24 horas) e desvio padrão dia/noite (DPdn)
para avaliação da VPA. Após análise de regressão linear múltipla, foram testadas as
variáveis e não houve nenhum indicativo de multicolinearidade entre as variáveis
independentes. Entre as variáveis analisadas, o índice ARV apresentou associação
significativa na ∆PAS em ambos os modelos (modelo 1: Coeficiente padronizado β: 2,60,
p<0,05, R²=0,0511; Modelo 2: Coeficiente de β padronizado: 2,58, p<0,05, R²=0,0525)
e entre as variações de PAD, apenas o DPdn apresentou associação significativa no
Modelo 2 (coeficiente padronizado β: -2,52, p<0,05, R²=0,0016). Concluiu-se que o teste
de estresse mental está relacionado aos índices de ARV e DPdn da variabilidade da
pressão arterial ambulatorial, indicando que as variações do estresse causam aumento no
ARV e no DPdn. Em termos práticos, este estudo mostrou que uma alta VPA é um fator
de risco para doenças cardiovasculares.