Dissertação
Avaliação do efeito carcinogênico de edulcorantes por meio do teste para detecção de clones de tumores epiteliais (warts) em Drosophila melanogaster
Registro en:
Autor
Vasconcelos, Mirley Alves
Institución
Resumen
The sweeteners may be nutritious and non-nutritious, natural or synthetic, the
latter being sweeter compared to table sugar. These natural compounds have
increased use to be safer, although this security can not be considered complete.
The most consumed sweeteners are noncaloric, including aspartame, sucralose,
sodium saccharin and steviol glycoside. Such substances have always been the
target of studies related to genotoxicity, but getting inconclusive results encourage
new tests that address the principles of genetic toxicology. This study was
conducted in order to evaluate the carcinogenic potential of sweeteners by testing
for the detection of epithelial tumor clones (warts) in Drosophila melanogaster.
descendants larvae were used crossing virgin females wts / TM3 with male mwh /
mwh, that have been chronically treated with a negative control (reverse osmosis
water), one positive control doxorubicin (DXR) at 0.4 mM and five different
concentrations of aspartame (0.85; 1.7; 3.4; 6.8 and 13.6 mM), sucralose (0,5;
1,25; 2,5; 5,0 and 10 mM), sodium saccharin (25, 50; 100; 200 and 400mM) and
steviol glycoside (2.5, 5.0, 10, 20 and 40mM) separately. The results showed no
statistically significant difference (p> 0.05) in the frequency of tumors observed in
subjects treated with aspartame, sucralose, saccharin and steviol glycoside when
compared to the negative control. It follows therefore that in these experimental
conditions and the model organism Drosophila melanogaster, the
sweeteners four tested did not induce tumor formation. Dissertação (Mestrado) Os adoçantes podem ser nutritivos e não nutritivos, naturais ou sintéticos, sendo
os últimos mais doces em relação ao açúcar de mesa. Estes compostos naturais
possuem uso crescente por serem mais seguros, embora esta segurança não
possa ser considerada total. Os adoçantes mais consumidos são os não
calóricos, dentre eles o aspartame, a sucralose, a sacarina sódica e o glicosídeo
de esteviol. Tais substâncias sempre foram alvo de estudos relacionados à
genotoxicidade, porém, a obtenção de resultados inconclusivos incentivam a
realização de novos ensaios, que contemplem os princípios da genética
toxocológica. O presente trabalho foi desenvolvido com o propósito de avaliar o
potencial carcinogênico de edulcorantes por meio do teste para detecção de
clones de tumores epiteliais (warts) em Drosophila melanogaster. Foram
utilizadas larvas descendentes do cruzamento de fêmeas virgens wts/TM3 com
machos mwh/mwh, que foram cronicamente tratadas com um controle negativo
(água osmose reversa), um controle positivo doxorrubicina (DXR) a 0,4mM e
cinco concentrações diferentes de aspartame (0,85; 1,7; 3,4; 6,8 e 13,6 mM),
sucralose (0,5; 1,25; 2,5; 5,0 e 10mM), sacarina sódica (25; 50; 100; 200 e
400mM) e glicosídeo de esteviol (2,5; 5,0; 10; 20 e 40mM) separadamente. Os
resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa
(p>0.05) na frequência de tumores observada nos indivíduos tratados com
aspartame, sucralose, sacarina sódica e glicosídeo de esteviol quando
comparado ao controle negativo. Conclui-se, portanto, que nas presentes
condições experimentais e para o organismo modelo Drosophila melanogaster, os
quatro adoçantes testados não induziram a formação de tumores.