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Architecture and Schopenhauer. The problem of the fruition and the place for architecture in Schopenhauer’s aesthetic theory
A arquitetura e Schopenhauer. O problema da fruição e o lugar da arquitetura na teoria estética schopenhaueriana
Registro en:
10.5902/2179378633793
Autor
Costa, Gustavo Bezerra do Nascimento
Institución
Resumen
In this article, I outline a questioning on Schopenhauer‟s aesthetic thought, particularly regarding to his analysis on architecture and the fruition of the architectural object. I intend to open two strands of analysis relating to two concerns: first, the understanding of the architecture in terms of a submission to causal relationships and utilitarian purposes, leaving foresee certain affiliation of Schopenhauer to the canons of neoclassical architecture. Second, the mode of fruition of the architectural object, limited to a visual contemplation, having as corollary – in my point of view – the precarious distinction between architecture and the artifact. As a matter of conclusion, I try to amalgamate these concerns by raising the necessity of a distinction between hierarchy and transversality concerning to a comprehension of the aesthetic reading present in Book III of The World as Will and Representation. No presente artigo, esboço uma problematização acerca do pensamento estético de Schopenhauer, particularmente no que diz respeito à sua análise sobre a arquitetura e a fruição do objeto arquitetônico. Pretendo abrir duas vertentes de análise, relativas a duas inquietações minhas: primeiramente, a compreensão da arquitetura em termos da submissão a relações causais e fins utilitários, deixando entrever, com isso, certa filiação de Schopenhauer aos cânones da arquitetura neoclassicista. Depois, o modo mesmo de fruição do objeto arquitetônico, limitada à contemplação visual, tendo como corolário a distinção, a meu ver, precária, entre a arquitetura e o artefato. A guisa de conclusão, procuro amalgamar tais inquietações levantando a necessidade de uma distinção entre hierarquia e transversalidade no que tange a uma compreensão da leitura estética presente no Livro III de O mundo como vontade e como representação.