Purpose – The purpose of this paper is to analyze the influence of behavioral factors on the propensity for indebtedness of university students.Design/methodology/approach – The study investigated a random sample of 319 students from a private university in São Paulo. Using the Modeling of Structural Equations, the behavioral factors were measured. For the data analysis, descriptive statistics and median difference tests (Mann-Whitney U test) and independence tests (Chi-square test) were performed.Findings – The findings indicate that: a) the behavior factor presents the strongest effect on the propensity to debt; b) the degree of indebtedness is influenced by sociodemographic variables (gender, race, marital status, occupation and income); c) the levels of risk perception, materialism and propensity for indebtedness are the same for indebted and non-indebted groups; d) the levels of financial behavior and rationality differ between indebted and non-indebted groups. Research limitations/implications – The data collection was carried out in a metropolitan region where the cohort surveyed has specific characteristics that make it difficult to generalize the results.Practical implications – These results may be useful in assisting: a) school leaders in the design of educational programs; b) the financial system in the development of financial strategies and products.Social implications – Educational policy makers can take action to improve the most vulnerable groups.Originality/value – The main theoretical contribution of this work was made by the integrated analysis of four different constructs on the propensity for indebtedness of university students: materialism, rationality, financial behavior and risk perception.Objetivo – O objetivo deste artigo é analisar a influência de fatores comportamentais na propensão ao endividamento de estudantes universitários.Desenho/metodologia/abordagem – O estudo investigou uma amostra aleatória de 319 alunos de uma universidade privada de São Paulo. Usando a Modelagem de Equações Estruturais, os fatores comportamentais foram medidos. Para a análise dos dados, foram realizadas estatísticas descritivas e testes de diferença de mediana (teste U de Mann-Whitney) e testes de independência (teste de Qui-quadrado).Resultados – Os resultados indicam que: a) o fator comportamento apresenta o maior efeito sobre a propensão ao endividamento; b) o grau de endividamento é influenciado por variáveis sociodemográficas (sexo, raça, estado civil, ocupação e renda); c) os níveis de percepção de risco, materialismo e propensão ao endividamento são os mesmos para os grupos endividados e não endividados; d) os níveis de comportamento e racionalidade financeira diferem entre grupos endividados e não endividados. Limitações/implicações da pesquisa – A coleta de dados foi realizada em uma região metropolitana onde a população pesquisada apresenta características específicas que dificultam a generalização dos resultados.Implicações práticas – Esses resultados podem ser úteis para auxiliar: a) líderes escolares no desenho de programas educacionais; b) o sistema financeiro no desenvolvimento de estratégias e produtos financeiros.Implicações sociais – Os formuladores de políticas educacionais podem tomar medidas para melhorar os grupos mais vulneráveis.Originalidade/valor – A principal contribuição teórica deste trabalho deu-se pela análise integrada de quatro diferentes construtos sobre a propensão ao endividamento de estudantes universitários: materialismo, racionalidade, comportamento financeiro e percepção de risco.