bachelorThesis
Percentual de migração da insulina glargina para insulina degludeca em função da hemoglobina glicada de usuários do PROSUS
Percentage of migration from insulin glargine to insulin degludec as a function of glycated hemoglobin of PROSUS users
Registro en:
Câmara, Juliana Karolayne Percentual de migração da insulina glargina para insulina degludeca em função da hemoglobina glicada de usuários do PROSUS. 2022. 28f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Departamento de Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.
Autor
Câmara, Juliana karolayne
Resumen
O trabalho teve como objetivo avaliar o percentual de usuários que migraram do análogo de insulina glargina para o análogo de insulina degludeca, analisando os possíveis fatores que contribuíram para essa migração. Foi realizado uma pesquisa descritiva quantitativa, com coleta de dados da Planilha de Migração dos usuários cadastrados no Protocolo de Insulina do programa de dispensação de medicamentos da prefeitura de Natal/RN, o Prosus, no ano de 2022. Observou-se que de 1590,00 usuários cadastrados no protocolo de insulina do Prosus 81 migraram para insulina degludeca e 1019 continuaram utilizando a insulina lantus; dos dois momentos de migração para insulina degludeca, a maior porcentagem foram de pacientes com hiperglicemia; 42,9% informaram que costumam realizar acompanhamento com nutricionista; 42,9% responderam que realizam algum tipo de atividade física; 51,7% dos usuários que migraram para degludeca são diabéticos do tipo 1 e 44,3% são diabéticos do tipo 2. A maior parte dos pacientes que migraram para insulina degludeca são diabéticos tipo 1 com exame de hemoglobina glicada indicativo para hiperglicemia. Apesar do análogo de insulina de ação ultralonga, degludeca, ser uma nova tecnologia com farmacocinética mais vantajosa para o usuário, os estudos revelam que não há grandes diferenças entre os análogos já dispensados no Prosus, a não ser, no fato da insulina degludeca apresentar menos risco de hipoglicemia noturna. Investir em ações que contribuam para conscientização do paciente em relação as intervenções não farmacológicas, acarretará no sucesso do bom controle glicêmico dos usuários e consequente farmacoeconomia para o setor.