This Final Work Degree, based on the critical-dialectical method, results of a survey that sought to investigate the expression of social violence in the State Prison of São Borja in Rio Grande do Sul. This proposal stems from concerns raised in the period of Supervised Internship in Social Workl, held at the State Prison of São Borja (PESB). As an instrument of data collection, a questionnaire was administered to the inmates of this prison from closed. The results of this study reveal the internal profile of the PESB and social situation of violence experienced by this. There is the violence as an expression of social violence in PESB, and this is intrinsic to social and economic force that excludes and marginalizes pauperize the guy who ends vulnerable to crime. This process of denial of basic rights to citizens makes the prisoner alive the process of exclusion, several times, before entering the prison, the extreme social vulnerability that drives the practice crimes, after living the drama of exclusion generated by confinement in prison, and released when living stigma and prejudice to be an ex-convict.Este Trabalho Final de Graduação, fundamentado no método dialético-crítico, resulta de uma pesquisa que procurou investigar as expressões da violência social no Presídio Estadual de São Borja no Rio Grande do Sul. Esta proposta advém de inquietações surgidas no período de Estágio Supervisionado em Serviço Social, realizado no Presídio Estadual de São Borja (PESB). Como instrumento de coleta de dados, foi aplicado um questionário à população carcerária do regime fechado deste presídio. Os resultados deste estudo revelam o perfil do interno do PESB e a situação de violência social vivenciada por este. Destaca-se a violência social como expressão da violência no PESB, estando esta intrínseca à ordem social e econômica vigente que exclui, pauperiza e marginaliza o sujeito que acaba vulnerável ao crime. Este processo de negação dos direitos básicos ao cidadão faz com que o preso viva o processo de exclusão, diversas vezes, antes de entrar na prisão, pela extrema situação de vulnerabilidade social que o impulsiona a praticar delitos, após vive o drama da exclusão gerada pelo enclausuramento na prisão, e quando liberto vive o estigma e o preconceito de ser um ex-preso.