Report of Mineral Resources
Avaliação do potencial de fosfato no Brasil, fase III: bacia Sergipe - Alagoas, área sub-bacia Sergipe, estado de Sergipe
Registro en:
SILVA, Cleide Regina Moura da; BARROS, Silvana Diene Sousa. Avaliação do potencial de fosfato no Brasil, fase III: bacia Sergipe - Alagoas, área sub-bacia Sergipe, estado de Sergipe. Recife: CPRM, 2017. (Série Insumos Minerais para Agricultura, n. 20).
978-85-7499-342-3
Autor
SILVA, Cleide Regina Moura da
BARROS, Silvana Diene Sousa
Institución
Resumen
A pesquisa de fosfato desenvolvida na Bacia Sergipe-Alagoas teve enfoque na avaliação
das unidades geológicas potenciais, selecionadas em função de teores significativos de
P2O5 (12%), obtidos pela CPRM na década de 1970 e, por sua correlação no tempo e
ambiente geológico com importantes mineralizações de fosfato no mundo. A integração das
informações do mapa geológico atualizado com as informações da base geofísica, através
do mapa aerogamaespectrométrico, evidenciaram pontos com alto urânio que foram
descritos, quando possível, em secções litoestratigráficas. As principais exposições das
unidades de interesse ocorrem principalmente ao longo da BR-101 e vias estaduais entre as
cidades de Riachuelo a Carmópolis. As unidades investigadas da sub-bacia Sergipe foram:
a Formação Riachuelo (Albiano/Cenomaniano), principalmente, os membros Maruim e
Taquari, onde foram descritos raros elementos fosfáticos, identificados nas coquinas e nos
calcilutitos/margas. Esses elementos podem significar uma maior produtividade orgânica,
fator condicional para a fosfogênese. Entretanto, o caráter pontual destes poucos elementos
sob a forma de intraclastos ou substituindo carapaças de microrganismos não desperta
interesse em tais unidades. Na Formação Cotinguiba (Cenomaniano/Coniaciano) não
foram identificados elementos fosfáticos em superfície. A Formação Calumbi (Coniaciano/
Pleistoceno) destaca as litofácies siliciclásticas (provavelmente turbiditos), de ambiente
marinho mais profundo, com poucas chances de ocorrências de fosfato. Os resultados das
análises químicas em amostras de rochas com maior potencial forneceram valores de P2O5
abaixo de 1%. Deste modo, considerando os resultados obtidos nas amostras das litofácies
selecionadas em superfície, não foram identificadas anomalias de P2O5 que evidenciem
acumulações econômicas de fosfato dentro da área de pesquisa. Considerando os baixos
teores de P2O5 nas amostras de rocha em superfície, para a continuação da pesquisa
nessas unidades faz-se imprescindível a investigação e pesquisa em sub-superfície através
da análise de testemunhos de sondagem, visto que esta área foi sondada por empresas
com foco na exploração de óleo. Programa Gestão Estratégica da Geologia, da Mineração e da Transformação Mineral.
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