Artigo Científico
A importância do manejo especializado dos profissionais da educação em crianças com o diagnóstico do transtorno do espectro autista
Autor
Bahia Vecchio, Arthur Bahia
Bomfim, Mariana Moreira Soares
Gomes, Rachel Barros
Oliveira, Thayná Reis
Institución
Resumen
O transtorno do espectro autista é uma psicopatologia, uma alteração do neurodesenvolvimento da linguagem e das habilidades cognitivas que acometem prejuízos na comunicação e na interação social. De acordo com Manual Diagnostico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), na sua quinta versão, destrincha os níveis de funcionalidade e dependência social do autista em suas atividades de vida diária. O nível 1, o autista exige uma menor necessidade de apoio no dia a dia e pode apresentar prejuízos na comunicação social. O nível 2 é popularmente conhecido como autismo moderado, nesse nível a pessoa acometida precisa de um pouco mais de apoio em sua rotina e pode apresentar prejuízos sociais mesmo na presença de apoio. E o nível 3, a pessoa acometida exige muito apoio e apresenta prejuízos graves nos campos sociais e de comunicações verbais e não verbais. Este transtorno apresenta uma complexidade genética, diferentes manifestações clínicas e possíveis enfermidades associadas, ou seja, os fatores ambientais influenciam e são influenciados pelo fator genético. Devido à singularidade dos comportamentos de cada criança com TEA, é observado desafios sociais, acadêmicos e de inclusão nas escolas de redes de ensino públicas. E também há um despreparo dos docentes ao lidarem com estes desafios por falta de um repertório acadêmico e qualificação na conduta com este público autista.