O aquecimento global decorrente do efeito estufa em virtude da massiva emissão de CO2, vem confrontando a humanidade a décadas, e medidas urgentes devem ser tomadas para garantir assim, a existência da vida no planeta durante os próximos séculos. A aviação além de ser um impulsionador da economia mundial, é o responsável por encurtar distâncias, porém, também é um grande responsável pela emissão de CO2. Nesse sentido esse estudo teve como objetivo identificar como os operadores aéreos europeus lidam com a missão de emitir menos gases e como encontram formas de compensar as emissões de gases através de projetos sociais, bem como demonstrar a responsabilidade que as companhias aéreas brasileiras devem desenvolver com o meio ambiente baseado nos exemplos e moldes europeus, descrever os impactos na esfera ambiental e social causado pela emissão de gases provenientes da aviação e também identificar a legislação brasileira quanto a emissão de gases na aviação civil. Para tanto o estudo caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, com procedimentos bibliográficos e documentais, e por meio de artigos nos sites das próprias companhias aéreas. Foi possível concluir que que as companhias aéreas que atuam no Brasil, têm reunido esforços no sentido de investir em ações sustentáveis. A Resolução nº 496, aprovada em 2018 pela ANAC, em vigor desde janeiro de 2019, vai monitorar e verificar, o volume anual de emissões de dióxido de carbono (CO2) proveniente do transporte aéreo internacional dos operadores aéreos brasileiros para envio dos dados à Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).