O artigo discute como as experiências estéticas podem ser um meio para a valorização da diversidade, combate ao preconceito, bem como um meio promotor de uma cultura de paz nas escolas. O objetivo geral analisar as possíveis contribuições educacionais da vivência de experiências estéticas na formação ética de estudantes no contexto escolar a partir da perspectiva de professores/as. Especificamente, a pesquisa analisou a visão de professores/as acerca de questões como gênero, racismo, preconceito, diversidade e experiências artísticas. A pesquisa tem caráter qualitativo, utilizou-se como instrumento um roteiro de entrevista semiestruturada e imagens previamente selecionadas. Foram entrevistados/as individualmente 3 professores/as da rede pública e particular do DF de forma on-line. Após as entrevistas, as respostas foram transcritas e foi utilizado o método da análise de conteúdo temática. Os resultados obtidos demonstraram a importância da escola como espaço dialógico com os alunos acerca de temas como sexualidade, racismo, gênero, diversidade, inclusão e como as experiências estéticas podem contribuir para transformar a escola em um espaço de compartilhamento de experiências e sentimentos. A pesquisa indicou que há um déficit na formação dos/as professores/as em relação ao uso de experiências estéticas como meio para muito favorável para aprendizagem, além de existir um desinteresse por parte das escolas em promover esse tipo de experiência. Portanto, concluiu-se que deveria haver mais incentivo para o uso das experiências estéticas em sala de aula.