Artigo
Arquivos e intertextos culturais
Registro en:
1980-8879
Autorização para publicação no Repositório Institucional da Universidade Federal de Sergipe (RIUFS) concedida pelo editor.
Autor
Gomes, Carlos Magno Santos
Institución
Resumen
Este artigo traz uma proposta comparatista da exploração do conceito de intertexto cultural como uma ferramenta de ampliação da interpretação do texto literário a partir da herança teórica dos Estudos Culturais e Pós-coloniais. O intertexto cultural funciona como uma âncora dos processos ideológicos que o texto carrega. Para este trabalho, a intertextualidade pode ser vista como um diálogo ou como um conflito entre estruturas textuais e extratextuais e pode ser usada como uma ferramenta interpretativa. Nesse processo, o intertexto é portador de um trânsito de sentidos e interferências renováveis aos estudos literários, pois reforça a condição do texto como arquivo histórico e estético. Metodologicamente, desenvolve-se a construção do conceito de intertexto cultural por meio das categorias teóricas: intertextualidade, arquivo e hibridismo, respectivamente, propostos por T. Samoyault, J. Derrida e H. Bhabha._________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: This paper provides a comparative proposal exploration of the concept
of cultural intertext as an extension tool of interpretation of literary texts from the
theoretical heritage of Cultural Studies and Postcolonial. The cultural intertext acts
as an anchor of the ideological processes that text carries. For this work,
intertextuality can be seen as a dialogue or as a conflict between textual and
extratextual and can be used as an interpretive tool. In this process, the intertext
brings traffic directions and renewable interference to literary studies as it
strengthens the text's status as historical and aesthetic file. Methodologically, it
develops the construction of the concept of cultural intertext from intertextuality
concepts, archiving and hybrid proposed by T. Samoyault, J. Derrida and H. Bhabha.