Vitiligo is a chronic systemic disease that is characterized by hypopigmented macules, caused by the destruction of melanocytes in the affected skin. It has a high worldwide prevalence and significant levels of anxiety and depression, which affects the quality of life of those affected. Some studies indicate that individuals with vitiligo have high levels of social anxiety, as well as depression and general anxiety, in addition to presenting few strategies for coping with issues related to their skin condition. Initially, a cross-sectional study was carried out to identify the levels of social anxiety, generalized anxiety, depression and coping. For this, a sociodemographic questionnaire was used, the Liebowitz Social Anxiety Scale (LSAS), the Hamilton Depression and Anxiety Scale (HAM-D and HAM-A, respectively) and the Coping Strategies Inventory. Fifty-eight adult individuals with vitiligo participated, attended at the dermatology outpatient clinics of the State University of Health Sciences of Alagoas and the University Hospital of the Federal University of Sergipe. The average age of the individuals who composed the sample was 36.36 years (± 12.48). The average levels of total social anxiety observed was 41.52 (± 7.69), depression was 18.1 (± 4.0) and generalized anxiety was 22.8 (± 5.87). With regard to coping strategies, total score, the mean was 36.5 (± 4.7). 69% had symptoms of social anxiety at the mild level, 22.4% at the moderate level; in relation to symptoms of depression, 5.2% had mild symptoms, 44.9% had moderate symptoms, 39.6% had severe symptoms and 6.9% had very severe symptoms. With regard to symptoms of generalized anxiety, 17.2% of the subjects had symptoms of mild level, 53.5% of moderate level and 29.3% of severe level. For patients who indicated moderate levels of social anxiety, and who agreed to participate, an intervention based on cognitive-behavioral therapy, called Virtual Reality Exposure Therapy (VRET), was performed to improve high levels of social anxiety. Virtual Reality (VR) was used in this study as a therapeutic resource in a cognitive-behavioral intervention to improve levels of social anxiety. Significant positive correlations were found between SAD, TDM and TAG and age of onset of vitiligo, subjective assessment of the severity of the disease and objective assessment of the severity of the disease, and negative and significant correlations between time of living with vitiligo and social anxiety, depression and generalized anxiety. Regarding coping strategies, individuals with vitiligo use few strategies. Individuals who received virtual reality exposure therapy experienced a significant reduction (p <0.01) in the symptoms of social anxiety, depression and generalized anxiety. Given the above, it can be concluded that individuals with vitiligo, who comprised the sample of this study, obtained high levels of social anxiety, depression and generalized anxiety. Exposure therapy to virtual reality was effective in reducing the levels of symptoms of social anxiety disorder in individuals with vitiligo, and could be an alternative for treatment. The study highlights the relevance of evaluating these psychiatric disorders in individuals with vitiligo, as well as the inclusion of psychological therapy for these patients in the treatment of their skin condition.O vitiligo é uma doença sistêmica crônica que se caracteriza por máculas hipopigmentadas, causada por destruição de melanócitos na pele afetada. Possui alta prevalência mundial e expressivos índices de ansiedade e depressão, o que prejudica a qualidade de vida dos acometidos. Alguns estudos apontam que os indivíduos com vitiligo apresentam níveis de ansiedade social elevados, bem como depressão e ansiedade geral, além de apresentarem poucas estratégias de enfrentamento das questões relacionadas à sua condição de pele. Inicialmente realizou-se um estudo transversal para identificar os níveis de ansiedade social, ansiedade generalizada, depressão e coping. Para tanto, foi utilizado um questionário sociodemográfico, a Escala de Ansiedade Social de Liebowitz (LSAS), a Escala de Depressão e de Ansiedade de Hamilton (HAM-D e HAM-A, respectivamente) e o Inventário de Estratégias de Coping. Participaram 58 adultos indivíduos com vitiligo, atendidos nos ambulatórios de dermatologia da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. A idade média dos indivíduos que compuseram a amostra foi de 36,36 anos (±12,48). Os níveis médios de ansiedade social total observado foi 41,52 (±7,69), de depressão foi de 18,1 (±4,0) e de ansiedade generalizada foi de 22,8 (±5,87). No que se refere a estratégias de coping, escore total, a média foi de 36,5 (±4,7). 69% apresentaram sintomas de ansiedade social no nível de leve, 22,4% no nível moderado; em relação a sintomas de depressão, 5,2% apresentaram sintomas leves, 44,9% apresentaram sintomas moderados, 39,6% apresentaram sintomas graves e 6,9% apresentaram sintomas muito graves. No que se refere a sintomas de ansiedade generalizada, 17,2% dos sujeitos apresentaram sintomas de nível leve, 53,5% de nível moderado e 29,3% de nível grave. Para os indivíduos que apontaram níveis de moderado de ansiedade social, e que aceitaram participar, foi realizada uma intervenção baseada na terapia cognitivo-comportamental, denominada Terapia de Exposição à Realidade Virtual (VRET), para melhoria dos níveis elevados de ansiedade social. A Realidade Virtual (RV) foi utilizada nesse estudo como recurso terapêutico em uma intervenção cognitiva-comportamental para melhoria dos níveis de ansiedade social. Encontrou-se correlações positivas significativas entre TAS, TDM e TAG e idade de início do vitiligo, avaliação subjetiva da gravidade da doença e avaliação objetiva da gravidade da doença, e correlações negativas e significativas entre tempo de convivência com o vitiligo e ansiedade social, depressão e ansiedade generalizada. Em relação às estratégias de coping, os indivíduos com vitiligo, utilizam poucas estratégias. Os indivíduos que receberam a terapia de exposição à realidade virtual, apresentaram uma redução significativa (p<0.01) dos sintomas de ansiedade social, de depressão e de ansiedade generalizada. Diante do exposto, pode-se concluir que os indivíduos com vitiligo, que compuseram a amostra deste estudo, obtiveram níveis elevados de ansiedade social, depressão e ansiedade generalizada. A terapia de exposição à realidade virtual foi eficaz para a redução dos níveis de sintomas do transtorno de ansiedade social nos indivíduos com vitiligo, podendo ser uma alternativa para o tratamento. O estudo destaca a relevância da avaliação desses transtornos psiquiátricos em indivíduos com vitiligo, bem como da inclusão de terapia psicológica para esses indivíduos no tratamento de sua condição de pele.Aracaju