Introduction: In Brazilian society and in the world, a great search for high performance sports is noticeable. Within this perspective, the Paralympic modalities have been gaining prominence. The growing number of Paralympic athletes with each cycle of the games only increases, great records were broken at the London 2012 Paralympics, from broadcasts, audiences, public as well as in sports performance. The benefits of sports practice for people with disabilities are already well disseminated in society, the training routine promotes numerous benefits as well as some degree of risk of injury. Objective: The objective of this study was to evaluate the neuromuscular indicators of fatigue in two different training methods: isoinertial and eccentric in the adapted bench press in Paralympic powerlifting athletes. Methods: Eleven male Paralympic powerlifting athletes (age 31.54±9.72; body weight 73.63±17.55; 1RM 121.63±40.94) were evaluated to measure neuromuscular fatigue. Fatigue was measured in five moments through the average propulsive velocity - MPV, Pre-intervention (average of the MPV of three repetitions at 45% of the 1RM), intervention (average of the MPV of the five repetitions during five sets at a load of 80% of the 1RM for TRAD and 110%-80% of 1RM for ECC), post-intervention (average of three repetitions MPV at 45% of 1RM) 24h after the training session (average of three repetitions MPV at 45% of 1RM) and 48h after the training session (average of the MPV of three repetitions at 45% of the 1RM). For the intervention, 5 sets of 5 repetitions were used for both workouts. Results: Traditional training did not present neuromuscular fatigue in any of the analyzed moments. In relation to eccentric training, there is a significant reduction in PMV pre and post training: ECC (0.85 m/s ± 0.21, 95% CI 0.70-0.99; vs. 0.72 m/s ± 0.20, 95% CI 0.59-0.86, respectively, p=0.002, F(1,10)=3,310, η2p=0,249 - average effect). There was also a difference between TRAD and ECC training after intervention (0.87 m/s ± 0.22, 95%CI 0.72-1.02 vs. 0.72 ± 0.20, 95%CI 0.59-0.86 p=0.042, F(3.30)=10.190, η2p =0.505 - very high effect). During the training sets, the loss of MPV in set “1” was significant between traditional and eccentric training (15.46 m/s ± 3.64%, 95%CI 13.02-17.90 vs. 27.55 m/s ± 3.64%, 95%CI 13.02-17.90 vs. 12.21%, 95%CI 19.34-35.76, respectively, p=0.003) and in the series "3" between the TRAD (17.12 m/s ±6.78%, 95%CI 12.56-21 .67) and ECC (25.72 m/s ±10.38%, 95%CI 18.75-32.69, p=0.041). In both series, F(1,10)=22,762, η2p=0,695 (Very high effect). Conclusion: after the observed results, Coaches and Paralympic Powerlifting competitors should be cautious in using only the VMP as an indicator of neuromuscular fatigue for strength competitors. because when performing five sets of five repetitions at 80% of the 1 RM, neuromuscular fatigue was not observed.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESIntrodução: Na sociedade Brasileira e no mundo, é perceptível uma grande busca pelo esporte de alto rendimento. Dentro desta perspectiva, as modalidades paralímpicas vêm ganhando destaques. O crescente número de atletas paralímpicos a cada ciclo dos jogos só aumenta, grandes recordes foram quebrados na paralimpíada de Londres 2012, desde transmissões, audiências, público como também em performance esportiva. Os benefícios da pratica esportiva para pessoas com deficiências já são bem disseminados na sociedade, a rotina de treino promove inúmeros benefícios como também algum grau de risco de lesões. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os indicadores neuromusculares da fadiga em dois diferentes métodos de treino: isoinerciais e excêntrico no supino reto adaptado em atletas de powerlifting paralímpicos. Métodos: Onze atletas homens de powerlifting paralímpico (idade 31,54±9,72; peso corporal 73,63±17,55; 1RM 121,63±40,94) foram avaliados para mensurar a fadiga neuromuscular. A fadiga foi mensurada em cinco momentos através da velocidade média propulsiva - VMP, Pré-intervenção (média da VMP de três repetições a 45% do 1RM), intervenção (média da VMP das cinco repetições durante cinco séries a uma carga de 80% do 1RM para TRAD e 110%-80% do 1RM para ECC), pós-intervenção (média da VMP de três repetições a 45% do 1RM) 24h após a sessão de treino (média da VMP de três repetições a 45% do 1RM) e 48h após a sessão de treino (média da VMP de três repetições a 45% do 1RM). Para a intervenção, foram utilizados 5 séries de 5 repetições para ambos os treinos. Resultados: O treinamento tradicional não apresentou fadiga neuromuscular em nenhum dos momentos analisados. Em relação ao treinamento excêntrico, observa-se redução significativa da VMP pré e pós treino: ECC (0.85 m/s ± 0.21, IC95% 0.70-0.99; vs. 0.72 m/s ± 0.20, IC95% 0.59- 0.86, respectivamente, p=0.002, F(1,10)=3.310, η2p=0.249 - efeito médio). Foi verificada também diferença entre os treinos TRAD e ECC pós intervenção (0.87 m/s ± 0.22, IC95% 0.72-1.02 vs. 0.72 ± 0.20, IC95% 0.59-0.86 p=0.042, F(3,30)=10.190, η2p=0.505 - efeito muito alto). Durante as séries de treinamento, a perda da VMP na série “1” foi significativa entre os treinos tradicional e excêntrico (15.46 m/s ± 3.64%, IC95% 13,02-17,90 vs. 27,55 m/s ±12,21%, IC95% 19,34-35,76, respectivamente, p=0.003) e na série “3” entre o TRAD (17,12 m/s ±6,78%, IC95% 12,56-21,67) e ECC (25,72 m/s ±10,38%, IC95% 18,75-32,69, p=0.041). Nas duas séries, o F(1,10)=22.762, η2p=0.695 (Efeito muito alto). Conclusão: após os resultados observados, Técnicos e competidores de Powerlifting Paralímpico devem ter cautela em utilizar apenas a VMP como indicador de fadiga neuromuscular para competidores de força. pois ao realizar cinco series de cinco repetições a 80% do 1 RM, não foi observado fadiga neuromuscular.São Cristóvão