Introduction: While the drug has become synonymous of health restoration, they have been prescribed or used indiscriminately. Thus, failures in professional health-patient communication and the disorganized information on prescription support the emergence of doubts in the patient that culminate in miscarriages on prescribed therapy.Objective: To evaluate the level of knowledge of the medical prescription among users of basic health care in Lagarto/SE. Methods: The study was cross-sectional with the support of an instrument which was applied to the users in the waiting room and in the pharmacy of an UBS. The instrument contained questions relevant to the socio-demographic characteristics and the prescribed medicine. Users' level of knowledge about their prescription was rated good, regular, and insufficient. Results: Among the 106 users, 87.74% were female, with an average age of 45.65 years. The level of knowledge about medicines was considered insufficient (42.45%). The users presented a higher level of accuracy for the variables related to indication (91.5%), how should use (66.98%) and the schedule of administration of the medicine (76.41%). The medicine name (46.22%), treatment schedule (45.28%), and adverse reactions (7.54%) had lower levels of matching. Only 21.8% cited the pharmacist as the professional responsible for solving doubts about medicines, and 53.8% did not know about the pharmacist's presence at UBS. Conclusions: The extent of the medical consultations does not allow prioritizing all the information necessary to the correct use of the medicine as well as to resolve the remaining doubts of the user. In order to identify, prevent and resolve PRMs, in addition to emphasizing the therapeutic and economic results for the user and for society, the pharmacist in the pharmacy should be without difficulty identified through the costume or button.Introdução: Ao passo que o medicamento tornou-se sinônimo de restabelecimento de saúde, os mesmos passaram a ser prescritos ou utilizados de maneira indiscriminada. Assim, falhas na comunicação profissional de saúde-paciente e a desorganização das informações na prescrição favorecem o surgimento de dúvidas no paciente que culminam em falhas na terapêutica prescrita. Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento da prescrição médica entre usuários da atenção básica do município de Lagarto/SE. Método: O estudo teve delineamento transversal com o suporte de um instrumento que era aplicado aos usuários na sala de espera e na farmácia da UBS. O instrumento continha questões pertinentes às características sócio- demográficas e sobre o medicamento prescrito. O nível de conhecimento dos usuários sobre seus medicamentos prescritos foi classificado em bom, regular e insuficiente. Resultados: Entre os 106 usuários, 87,74% eram do sexo feminino, com média de idade de 45,65 anos. O nível de conhecimento sobre os medicamentos foi considerado insuficiente (42,45%). Os usuários apresentaram maior nível de acerto para as variáveis referentes a indicação (91,5%), como deve utilizar (66,98%) e o horário de administração do medicamento (76,41%). O nome do medicamento (46,22%), tempo de uso (45,28%), e reações adversas (7,54%) apresentaram menores níveis de acerto. Apenas 21,8% citaram o farmacêutico como profissional responsável por dirimir dúvidas sobre medicamentos, e 53,8% não sabiam da presença do farmacêutico na UBS. Conclusão: A duração das consultas médicas não permite priorizar todas as informações necessárias ao uso correto assim como para dirimir as dúvidas remanescentes do usuário. Para identificar, prevenir e resolver PRMs, além de realçar os resultados terapêuticos e econômicos para o usuário e para a sociedade, o farmacêutico, na farmácia, deverá ser facilmente identificado por meio da vestimenta ou crachá.Lagarto, SE