Brasil
| Artigo
Prevalência de onicofagia na clínica ortodôntica
Prevalence of nail biting in orthodontic clinic
Registro en:
2318-843X
Autorização para publicação no Repositório Institucional da Universidade Federal de Sergipe (RIUFS) concedida pelo editor
Autor
Vasconcelos, Artur Cunha
César, Carla Patrícia Hernandez Alves Ribeiro
Lourenço, Cirlene Teófilo
Murakami, Luciano Kazuo
Paranhos, Luiz Renato
Institución
Resumen
A literatura tem evidenciado que a onicofagia é o hábito mais prevalente na infância, podendo provocar, em longo prazo, alterações estruturais e funcionais no sistema estomatognático. Por esse motivo, conhecer a sua prevalência em clínicas/escolas pode ser importante para a implantação de programas educativos e preventivos interdisciplinares. Objetivo: avaliar a prevalência de onicofagia na clínica ortodôntica da Universidade Metodista de São Paulo. Método: por meio de estudo restrospectivo, foram analisadas 1.118 documentações ortodônticas do programa de pós-graduação em Ortodontia da Umesp, verificando-se as variáveis sexo, idade, raça e presença ou ausência de onicofagia. Os resultados foram submetidos a tratamento estatístico (teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%). Resultados: a amostra foi composta prioritariamente por indivíduos entre 11 e 20 anos – 82,9%, sendo 596 (53,3%) mulheres e 522 (46,7%) homens, destes, 7,8% são onicofágicos. Não houve diferença estatisticamente significante entre as variáveis onicofagia, sexo e idade, muito embora tenha havido diferença entre o hábito deletério oral da onicofagia e a variável raça (leucodermas e xantodermas). Conclusão: o hábito oral deletério de onicofagia ocorreu em 27,8% da amostra e não apresentou, no grupo de estudo, preferência quanto a idade, sexo e raça, com exceção de leucodermas quando comparados a xantodermas.