Dissertação
Moringa oleifera Lam.: aspectos morfométricos, fisiológicos e cultivo em gradiente de espaçamento
Autor
Vasconcelos, Michelle Conceição
Institución
Resumen
Moringa oleifera Lam (Moringa) is a kind of easy adaptation to the Brazilian semiarid region, but its cultivation is rudimentary. Missing information about the physical and physiological quality of seeds, seedlings assessment under conditions of water stress and the development of plantations in different spacings. Thus, the present study aimed to characterize the internal morphology and identification of fungi from the seeds, the physiological assessment of seedlings subjected to water restriction and evaluation of the initial growth of moringa under gradient spacing. The morphology of the seeds was observed using the X-ray test with an intensity of 22 kV for 14.8 s in Laboratório de Análise de Sementes of the Universidade Federal de Laras (UFLA) using 200 seeds of two different genotypes. The identification and quantification of fungi were made by the blotter test the Laboratório de Patologia de Sementes of the UFLA using 200 seeds of two different genotypes. The seedlings from seeds of a
genotype were evaluated under water restriction at 40, 60, 80 and 100% of field capacity for 21 days to ecophysiological parameters and biometric. The gradient spacing planting was installed in the Experimental Campus of the Universidade Federal de Sergipe using the systematic design, with 10 different densities, and the plants were grown from seeds of four genotypes. Seeds in relation to their internal morphology were divided into three classes: (a) full and well formed, (b) with space and malformed and (c) stained or damage. The health test were observed following fungi: Aspergillus niger, Aspergillus flavus, Alternaria sp., Fusarium sp., Penicillium sp. and Phomopsis sp. Moringa seedlings are more sensitive to water deficit restriction under 40% of field capacity with respect to gas exchange parameters. Plants under gradient spacing showed better development unit of area equal to or greater than 9.5 m2 plant-1. We conclude that planting moringa can be deployed with a density less than or
equal to 1,000 plants per hectare and irrigation between 100% and 60% of field capacity. Moringa oleifera Lam. (moringa) é uma espécie de fácil adaptação ao semiárido brasileiro, contudo o seu cultivo é rudimentar. Faltam informações sobre a qualidade física e fisiológica das sementes, avaliação de mudas sob condições de restrição hídrica e o desenvolvimento de plantios em diferentes espaçamentos. Assim, o presente trabalho teve por objetivo a caracterização da morfologia interna e identificação de fungos das sementes, a avaliação fisiológica de mudas submetidas à restrição hídrica e a avaliação do desenvolvimento inicial de plantas de moringa sob gradiente de espaçamento. A morfologia interna das sementes foi observada empregando o teste de raios X com intensidade de 22 kV por 14,8 s no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal de Lavras (UFLA), utilizando 200 sementes de dois diferentes genótipos. A identificação e quantificação de fungos foram realizadas por meio do blotter test no Laboratório de Patologia de Sementes da UFLA, utilizando 200
sementes de dois diferentes genótipos. As mudas, provenientes de sementes de um genótipo,
foram avaliadas sob restrição hídrica a 40, 60, 80 e 100% da capacidade de campo durante 21
dias para os parâmetros ecofisiológicos e biométricos. O gradiente de espaçamento em plantio
foi instalado no Campus Experimental da Universidade Federal de Sergipe empregando o delineamento sistemático, com 10 diferentes densidades, e as plantas foram oriundas de sementes de quatro genótipos. As sementes com relação à sua morfologia interna foram divididas em três classes: (a) cheias e bem formadas, (b) com espaço e mal formadas e (c) manchadas ou com dano. No teste de sanidade foram observados os seguintes fungos: Aspergillus niger, Aspergillus flavus, Alternaria sp., Fusarium sp., Penicillium sp. e Phomopsis sp. As mudas de moringa são mais sensíveis à restrição déficit hídrica sob 40% da capacidade de campo com relação aos parâmetros de trocas gasosas. As plantas sob gradiente de espaçamento apresentaram melhor desenvolvimento em unidade de área igual ou superior
à 9,5 m2 planta-1. Conclui-se que plantios de moringa podem ser implantados com densidade igual ou inferior a 1.000 plantas por hectares e com irrigação entre 100% e 60% da capacidade de campo.