A new coronavirus from the Coronaviridae family was identified in December 2019 as a cause of complications in the pulmonary pathways in humans, SARS-Cov-2. On February 26, 2020, the first case of infection was confirmed in Brazil, and since then a real war has started to fight the pandemic. This work was the first populationbased seroprevalence study on SARS-CoV-2 infection carried out in Sergipe. In this study we investigated the seroprevalence of antibodies against severe acute respiratory syndrome-coronavirus2 (SARS-CoV-2) in the state of Sergipe, Northeastern Brazil, using rapid IgM − IgG antibody test and fluorescence immunoassay during the first wave of the disease. in Brazil from July to August 2020. In order to identify gender and age group with the greatest applicability of rapid tests and evaluate the number of asymptomatic and symptomatic people, as well as the most presented symptoms. Seroprevalence was 9.3% (95% CI 8.5–10.1), 10.2% (95% CI 9.2– 11.3) for women and 7.9% (95% CI 6, 8–9.1) for men (p = 0.004). We found a decline in the prevalence of SARS-CoV-2 antibodies according to age, but the differences were not statistically significant: 0–19 years (9.9%; 95% CI 7.8–12.5), 20– 59 years (9.3%; 95% CI 8.4-10.3) and ≥60 years (9.0%; 95% CI 7.5-10.8) (p = 0.517). The metropolitan region had a higher seroprevalence (11.7%, 95% CI 10.3–13.2) than inland municipalities (8.0%, 95% CI 7.2–8.9) (P <0.001). These findings highlight the importance of serosurveillance in estimating the true impact of the COVID-19 outbreak and thereby providing data to better understand the spread of the virus, as well as providing information to guide stay-at-home measures and other policies. In addition, these results can be useful as baseline data to track the progress of the COVID-19 outbreak as social restraint initiatives begin to be relaxed in Brazil.Um novo coronavírus da família Coronaviridae foi identificado em dezembro de 2019 como um causador de complicações nas vias pulmonares nos seres humanos, o SARS-Cov-2. No dia 26 de fevereiro de 2020 foi confirmado o primeiro caso de infecção no Brasil, e desde então se iniciou uma verdadeira guerra no combate a pandemia. Esse trabalho foi o primeiro estudo de soroprevalência de base populacional sobre a infecção pelo SARS-CoV-2 realizado em Sergipe. Neste estudo investigamos a soroprevalência de anticorpos contra síndrome respiratória aguda grave-coronavírus-2 (SARS-CoV-2) no estado de Sergipe, Nordeste do Brasil, usando teste rápido de anticorpos IgM − IgG e imunoensaio de fluorescência durante a primeira onda da doença no Brasil no período de julho a agosto de 2020. Afim de identificar gênero e faixa etária com a maior aplicabilidade de testes rápidos e avaliar o número de pessoas assintomáticas e sintomáticas, bem como os sintomas mais apresentados. A soroprevalência foi de 9,3% (IC 95% 8,5–10,1), 10,2% (IC 95% 9,2–11,3) para mulheres e 7,9% (IC 95% 6,8–9,1) para homens (p = 0,004). Encontramos um declínio na prevalência de anticorpos SARS-CoV-2 de acordo com a idade, mas as diferenças não foram estatisticamente significativas: 0–19 anos (9,9%; IC 95% 7,8–12,5), 20–59 anos (9,3%; IC 95% 8,4-10,3) e ≥60 anos (9,0%; IC 95% 7,5-10,8) (p = 0,517). A região metropolitana teve uma soroprevalência mais alta (11,7%, IC 95% 10,3–13,2) do que os municípios do inteior (8,0%, IC 95% 7,2–8,9) (P <0,001). Esses achados destacam a importância da sorovigilância para estimar o impacto real do surto de COVID-19 e, assim, fornecer dados para melhor compreender a propagação do vírus, além de fornecer informações para orientar as medidas de permanência em casa e outras políticas. Além disso, esses resultados podem ser úteis como dados básicos para acompanhar o progresso do surto de COVID-19 à medida que iniciativas de restrição social começam a ser flexibilizadas no Brasil.São Cristóvão