Monografia
Perfil de uso de medicamentos entre universitários de diferentes áreas de conhecimento
Registro en:
Batista, Vanessa Santos; Soares, Rodrigos de Oliveira. Perfil de uso de medicamentos entre universitários de diferentes áreas de conhecimento. São Cristóvão, SE, 2016. Monografia (graduação em Farmácia) – Departamento de Farmácia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2016
Autor
Batista, Vanessa Santos
Soares, Rodrigos de Oliveira
Institución
Resumen
Self-medication is defined as drug use with no medical prescription, and it is established in order to minimize potential health issues, inducing irrationalities related to the drug intake. Objective: This survey had as goal to characterize the self-medication practice among students from different fields of knowledge of the University of Sergipe. Methodology: In this context, a cross-sectional study was conducted and developed with the collaboration of students from different fields of knowledge such as Mathematical, Human and Biological Science from the Federal University of Sergipe, São Cristóvão campus/Aracaju from July/2015 to May/2016. A semi-structured interview was applied to 518 college students seeking to characterize the use of medicines by this population group. Results: In this research, average age of the participants was 21.6 years-old, mostly males (52.7%). From the 518 interviewed students, 84.6% reported using medications without medical prescription. Medicines were classified according to the first level of the Anatomical Therapeutic Chemical Code (ATC) which 34.2% of these drugs act on the Central Nervous System. The main complaint from these patients was headache, and the most used drug in this case was dipyrone (metamizole). There was statistical association (p<0.01) in the relationship between the self-medication practice and the field of knowledge influence. In Addition, 95% of respondents believe that self-medication can lead damage to health. Conclusion: Thus, results showed self-medication is common among students, regardless of knowledge area, and at this point, it is clear that education strategies health is necessary to the academic community warning it about the self-medication and its possible risks. A automedicação é definida como uso de medicamentos sem a orientação de profissionais de saúde e, se estabelece na tentativa de minimizar possíveis problemas de saúde, gerando irracionalidades no consumo. Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar a prática da automedicação entre os estudantes de diversas áreas de conhecimento da Universidade Federal de Sergipe. Metodologia: Nesse contexto, foi realizado um estudo transversal, desenvolvido com a colaboração de estudantes das áreas de conhecimento das exatas, humanas e biológicas da Universidade Federal de Sergipe dos Campi de São Cristóvão/Aracaju no período de julho de 2015 a maio de 2016. Para tal, aplicou-se um questionário semiestruturado a 518 universitários caracterizando o perfil de medicamentos utilizados. Resultados: Nessa pesquisa os participantes possuíam idade média de 21,6 anos com predominância do sexo masculino 52.7%. Dos 518 alunos participantes, 84,6% afirmaram utilizar medicamentos sem prescrição médica. Os medicamentos foram classificados de acordo com o primeiro nível da Anatomical Therapeutic Chemical Code (ATC) destes 34,2%, agem no sistema nervoso, sendo a dor de cabeça a principal queixa de uso e a dipirona o medicamento mais usado. Com relação a prática da automedicação houve associação estatística (p<0.01) entre a área de conhecimento e a automedicação. Estudantes da área da saúde praticam a automedicação somente com o conhecimento adquirido durante a graduação, diferentemente dos discentes das outras áreas de conhecimento que recorrem a outras fontes de informação como internet e televisão. Além disso, 95% dos entrevistados acreditam que a automedicação pode levar danos à saúde. Conclusão: Dessa forma, os resultados evidenciam que a automedicação é comum entre os estudantes independentemente da área de conhecimento e neste contexto, percebe-se a necessidade de estratégias de educação em saúde com a comunidade acadêmica alertando sobre a automedicação e os seus possíveis riscos. São Cristóvão, SE