Trabalhos em Eventos
Ensino remoto na educação infantil: pontos e contrapontos
Ensino remoto na educação infantil: pontos e contrapontos
Registro en:
1982-3657
Autorização para publicação no Repositório Institucional da Universidade Federal de Sergipe (RIUFS) concedida pelo(s) editor(es).
Autor
Reynozo, Anelize
Freitas, Daniela
Oliveira, Sônia Terezinha de
Institución
Resumen
This research aims to stimulate the dialogue between remote education and early childhood
education, discussing its implications for the integral development of children under 6 years of age,
with regard to physical, social, psychological and cognitive aspects. In order to promote this debate,
the article guided its reflections on a socio-interactionist learning concept (VIGOTSKY, 2009) in
dialogue with the pedagogical proposals of the National Curriculum Guidelines for Early Childhood
Education (BRASIL, 2009) and their understanding that it is through the interactions and play that
children learn, assuming the school space an essential role in this process. In this perspective, main
qualitative approach research was developed, with a bibliographic basis, enriched by field research,
in which parents/guardians of children enrolled in the pre-schoolschool, as well as teachers of early
childhood education answered two questionnaires built in Google Docs. From the analysis of the
answers, it was possible to have clues that emergency remote education is not a viable alternative for
early childhood education, as it does not include the school as a space for physical coexistence, face-
to-face and sharing of experiences, essential aspects for the learning of children under 6 years of age. A presente investigação objetiva suscitar o diálogo entre o ensino remoto e a educação infantil,
discutindo as suas implicações no desenvolvimento integral das crianças menores de 06 anos, no que
concerne aos aspectos físicos, sociais, psicológicos e cognitivos. Com o intuito de promover esse
debate, o artigo pautou suas reflexões em uma concepção de aprendizagem sociointeracionista
(VIGOTSKI, 2009) em diálogo com as propostas pedagógicas das Diretrizes Curriculares Nacionais
para Educação Infantil (BRASIL, 2009) e o seu entendimento de que é por meio das interações e
brincadeiras que as crianças aprendem, assumindo o espaço escolar um papel imprescindível neste
processo. Nessa perspectiva, desenvolveu-se uma pesquisa de abordagem predominantemente
qualitativa, com uma base bibliográfica, enriquecida pela pesquisa de campo, na qual
pais/responsáveis de crianças matriculadas na pré-escola, bem como docentes da educação infantil
responderam a dois questionários construídos no Google Docs. A partir da análise das respostas, foi
possível ter pistas de que a educação remota emergencial não é uma alternativa viável para a
educação infantil, pois não inclui a escola como espaço de convivência física, presencial e de
compartilhamento de experiências, aspectos essenciais para a aprendizagem de crianças menores de
06 anos. São Cristóvão