Trabalhos em Eventos
Processos de criação em dança: reapropriando ações para vida
Dance creation processes: reappropriating actions for life
Registro en:
1982-3657
Autorização para publicação no Repositório Institucional da Universidade Federal de Sergipe (RIUFS) concedida pelo(s) editor(es).
Autor
Albuquerque, Iara Cerqueira Linhares de
Institución
Resumen
Thinking about dance creation processes in Covid-19's
time points out how unequal we are in the face of this health
crisis and what implications for being/being in the world are
embodied in this confinement in front of the screens. Generating,
elaborating and creating artistic actions was the challenge for the
curricular component “Practices of the Body on the Scene”, with the
beginning students of the Degree in Dance and Theater at the State
University of Southwest Bahia – UESB. To think about this, the
hypothesis of this article was generated in line with an artistic
process with an exhibition at the end of the semester in dialogue
with aspects that could reappropriate actions for life, or how to
generate other ways of existing in the face of the impossibility of
"doing together", which also exists in face-to-face form, which is
a relationship that literally translates our life on screen. Let's
think about how much we are involved in the discourses we hear,
speak, repost and become “subjects” (HAN, 2020)? From this, the
video image SEME(AM)ar and the video performance (CORPARTilhar)
were materializations from studies, readings and provocations,
fertilizing and politicizing subjects as a mídia de si mesmo. Pensar processos de criação em dança nos tempos de Covid-19 aponta o quanto somos
desiguais diante dessa crise sanitária e quais implicações em ser/estar no mundo se fazem corpo nesse
confinamento diante das telas. Gerar, elaborar e criar ações artísticas foi o desafio para o componente
curricular “Práticas do Corpo na Cena”, com os discentes iniciantes do curso de Licenciatura em
Dança e Teatro na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. Para pensar sobre isso, a
hipótese desse artigo foi gerada em consonância a um processo artístico com mostra para final de
semestre em diálogo aos aspectos que pudessem reapropriar ações para vida, ou como gerar outros
modos de existir diante da impossibilidade do “fazer junto”, que também existe na forma presencial,
que é uma relação que traduz literalmente nossa vida nas telas. Vamos pensar o quanto estamos
implicados nos discursos que ouvimos, falamos, repostamos e nos tornamos “súditos” (HAN, 2020).
A partir disso foram criados além de outras ações o vídeoimagem SEME(AM)ar e a
vídeoperformance (CORPARtilhar), materializações que se fizeram corpo a partir de estudos, leituras
e provocações, fecundando e politizando sujeitos como mídia de si mesmo. São Cristóvão