Background: The lack of adherence to medication is a significant risk factor contributing to the inadequate treatment of systemic arterial hypertension and its consequent negative repercussions. Objective: To evaluate the current situation of the degree of drug adherence of hypertensive patients and to relate them with the influencing factors in this process. Methods: An observational, cross-sectional study was performed with hypertensive patients over 18 years of age, attended at a single health hospital and two hospitals in the supplementary network, in Aracaju (SE), through interviews conducted during the 2017 to December 2018. Adherence was determined by a validated therapeutic adherence scale. Patients with a score equal to 8 on the scale were considered adherent. Results: The frequency of therapeutic adherence among the 331 patients interviewed was 19.9%, with 80.1% considered non-adherent. Among the latter, 54.1% presented low therapeutic adherence, and 26%, mean adherence. Among the variables investigated in this study, only sex (p = 0.017), diagnosis time (p = 0.016), and non-scheduled visit in the last 12 months (p = 0.002) were associated with adherence. Conclusion: There was an inadequate medication adherence in the patients investigated. Most were considered non-adherent. Of these, more than half had a low degree of adhesionFundamento: A falta de adesão à medicação é um fator de risco significativo contribuinte para o tratamento inadequado da Hipertensão arterial sistêmica e suas consequentes repercussões negativas. Objetivo: Avaliar a atual situação do grau de adesão medicamentosa dos pacientes hipertensos e relacionar com os fatores influenciadores nesse processo. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal, com pacientes hipertensos maiores de 18 anos, atendidos em um hospital do sistema único de saúde e dois hospitais da rede suplementar, em Aracaju (SE), através de entrevistas realizadas durante o período de junho de 2017 a dezembro de 2018. A adesão foi determinada por meio de uma escala de adesão terapêutica validada. Foram considerados aderentes aqueles pacientes com pontuação igual a 8 na escala. Resultados: A frequência de adesão terapêutica entre os 331 pacientes entrevistados foi de 19,9%, com 80,1% considerados não aderentes. Entre estes últimos, 54,1% apresentaram baixa adesão terapêutica, e 26%, adesão média. Entre as variáveis investigadas neste estudo, apenas o sexo (p = 0,017), o tempo de diagnóstico (p = 0,016) e a visita não programada nos últimos 12 meses (p = 0,002) tiveram associação com a adesão. Conclusão: Foi verificada uma inadequada adesão medicamentosa nos pacientes investigados. A maioria foram considerados não aderentes. Entre estes, mais da metade obtiveram um baixo grau de adesãoAracaju