Trabalhos em Eventos
A casa como o espaço de constituição de identidade: a figura feminina no conto "a casa de meus sonhos" de Edna O'Brien
The house as a space for the constitution of identity: the female figure in the tale "the house of my dreams" by Edna O'Brien
Registro en:
1982-3657
Autorização para publicação no Repositório Institucional da Universidade Federal de Sergipe (RIUFS) concedida pelo(s) editor(es).
Autor
Prado, Milton Cássio Andrade do
Institución
Resumen
This work aims to propound my reflections about the short story The House of My Dreams
by the author Edna o’Brien. The tale brings the story of a woman that when she says goodbye to the
house she revisits its rooms that remind her the events and people with whom she shared them. The
examination of the short story in which the house is the space where the plot unfolds developed in me
the desire to know the processes - discursive and imagetic - by which, subjectively, the relationship
of woman with space influences the process of constitution of her identity, and sometimes the spaces
in the house can be confused with the own woman brought in the short story. I used the Gaston
Bachelard theory which it considers the space of the house as a shelter of subject constitution through
reverie. As the woman says goodbye to the house her relationship with her rooms becomes evident. Este trabalho tem como objetivo propor minhas reflexões sobre o conto A Casa de Meus
Sonhos da autora Edna o’Brien. O conto traz a história de uma mulher que ao se despedir da casa
revisita os seus cômodos que fazem-na relembrar dos acontecimentos e pessoas com as quais os
compartilhou. A examinação do conto, no qual a casa é o espaço onde o enredo se desenvolve fez
despertar em mim a vontade de entender os processos — discursivos e imagéticos — pelos quais,
subjetivamente, a relação da mulher com o espaço influi no processo de constituição de sua
identidade, de modo que por vezes os espaços da casa se confundem com a própria mulher retratada
no conto. Utilizei-me da teoria de Gaston Bachelard, a qual considera o espaço da casa como um
abrigo de constituir-se do sujeito pelo devaneio. A medida em que a mulher se despede da casa tornase manifesta a sua relação identirária envolvendo seus cômodos. São Cristóvão