Artigo
The first finding of Ostrea cf. puelchana (Bivalvia) living as epibiont on Callinectes exasperates (Decapoda)
Primeiro registro de Ostrea cf. puelchana (Bivalvia) vivendo como epibionte sobre Callinectes exasperates (Decapoda)
Registro en:
1807-863X
Creative Commons Attribution 3.0 (CC BY 3.0)
Autor
Lima, Silvio Felipe Barbosa
Lucena, Rudá Amorim
Queiroz, Vinicius
Guimaraes, Carmen Regina Parisotto
Breves, André
Institución
Resumen
This paper describes the epibiosis of Ostrea cf. puelchana on Callinectes exasperatus (Gerstaecker, 1856), both collected from the estuary of the Paraíba River, in the state of Paraíba, northeastern Brazil. The basibiont crab was captured using a trap installed in mangrove area at a depth of about 2 meters. The oyster was closely attached to the left side of dorsal carapace covering most of the epibranchial, mesobranchial and metabranchial regions. Possible advantages and disadvantages for both the epibiont and the basibiont are discussed. We believe that young O. cf. puelchana may avoid a variety of potential predators due to the considerable movement capacity of C. exasperatus and may also serve as a small protective shield for the basibiont. However, the oyster, which is a bivalve with an epifaunal lifestyle, is likely to be negatively affected, mainly due to burrowing activity of the crab. This is the first record of epibiosis between bivalves of the genus Ostrea Linnaeus, 1758 and crabs of the genus Callinectes Stimpson, 1860. O presente estudo descreve a epibiose de Ostrea cf. puelchana sobre Callinectes exasperatus
(Gerstaecker, 1856), ambos coletados no estuário do Rio Paraíba, no estado da Paraíba, nordeste do Brasil.
O caranguejo basibionte foi capturado usando uma armadilha instalada em área de mangue em cerca de 2
metros de profundidade. A ostra estava fixada sobre o lado esquerdo da carapaça dorsal cobrindo grande
parte das regiões epibranquial, mesobranquial e metabranquial. Possíveis vantagens e desvantagens para
ambos epibionte e basibionte são discutidas. O espécime jovem de O. cf. puelchana pode evitar uma
variedade de predadores potenciais devido à considerável capacidade de deslocamento de C. exasperatus, ao
mesmo tempo, essa espécie pode atuar como um escudo protetor para o basibionte. Entretanto, o ostreídeo
possui um estilo de vida epifaunal, podendo ser afetado de forma negativa, principalmente devido à
atividade de escavação do caranguejo. Este é o primeiro registro de epibiose entre bivalves do gênero Ostrea
Linnaeus, 1758 e caranguejos do gênero Callinectes Stimpson, 1860. Maringá, PR