Monografia
Quão conservadores podemos ser no tratamento do cisto odontogênico glandular? Relato de caso com enfoque cirúrgico
Registro en:
ALMEIDA, Julio Menezes Viana de; AZEVEDO, Taigor Alves. Quão conservadores podemos ser no tratamento do cisto odontogênico glandular? : Relato de caso com enfoque cirúrgico. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Federal de Sergipe, Lagarto, 2020.
Autor
Almeida, Julio Menezes Viana de
Azevedo, Taigor Alves
Institución
Resumen
The glandular odontogenic cyst (GOC) is a rare maxillary cyst, marked by an accelerated growth rate and a potentially recurrent behavior. Hence, treating GOC conservatively remains a controversy among oral and maxillofacial surgeons and oral pathologists. Here, we report on a case in which GOC decompression was used with fairly good results in a male Brazilian patient. After initial clinical and radiographic examination, we performed an incisional biopsy with concomitant placement of a decompression device. With the histological diagnosis of GOC confirmed, decompression was maintained for 8 months, which resulted in a significant volumetric reduction of the lesion verified by a series of radiographic examinations. Since complete regression did not occur, we opted for curettage of the residual pathological tissue at a second surgical opportunity. Thus, decompression associated with curettage appears to be a feasible conservative treatment for GOC. Still, it is important to secure a longer follow-up to detect and intervene at the first signs of recurrence. O cisto odontogênico glandular (COG) é um cisto maxilar raro, caracterizado por crescimento rápido e alto potencial recidivante. Devido a esse comportamento, o tratamento conservador da COG permanece uma controvérsia para muitos cirurgiões e patologistas maxilofaciais. Aqui, relatamos um caso em que a descompressão do COG foi usada com resultados razoavelmente bons em um paciente do sexo masculino. Após exame clínico e radiográfico detalhado, realizamos uma biópsia incisional com colocação simultânea de um dispositivo de descompressão. Ao receber o diagnóstico histológico do COG, optou-se por manter o dispositivo de descompressão foi realizada por 8 meses, o que resultou em redução volumétrica significativa da lesão verificada por exame radiográfico sequenciais durante o período de acompanhamento. Uma vez que não houve regressão completa, optou-se pela curetagem do tecido patológico residual em uma segunda oportunidade cirúrgica. Portanto, a descompressão associada à curetagem parece ser um tratamento conservador viável para o COG. Ainda assim, é importante manter um acompanhamento mais longo para detectar e intervir logo aos primeiros sinais de recorrência. Lagarto