Monografia
A trajetória de Asikó: o andarilho: processos pedagógicos da dança-afro na escola
Registro en:
SILVA, Carlos Henrique Vidal da. A trajetória de Asikó: o andarilho: processos pedagógicos da dança-afro na escola. 2022. 58 f. Monografia (Graduação de Licenciatura em Dança) - Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2022.
Autor
Silva, Carlos Henrique Vidal da
Institución
Resumen
The present experience report consists of the experience covered for three years as a student at the Atheneu Sergipense State School. The story told here in a playful and narrative way, brings as a possible result a reflection on the applicability of law 10696/003 that governs the mandatory teaching of Afro-Brazilian culture at school. This analysis is based on the experience within the Um Quê de Negritude project, a dance group whose choreographic objective is to explore the movements present in the archetypes of the Orixás and in Afro-Brazilian culture. Using the possibilities to arrive at a pedagogy that can reinforce the teaching of this culture, the Orixá Exu Onan, lord of the paths, is placed as regent to the teaching of these crossroads of knowledge as an educational process, Rufino (2019). In this project, it will also be discussed how ancestry survives from dance, Sabino and Lody (2011), Silva (2021). For the understanding of whiteness, there will be dialogues aimed at the process of hereditary acceptance of Afro-Brazilian culture, resulting in an artistic incentive, as Schucman (2014) and Santos (2021) emphasize. To work on these themes, a performative writing will be used with the creation of a plot and characters for a better linguistic and didactic appreciation in the dance context in which I discuss here. O presente relato de experiência consta com a vivência percorrida por três anos enquanto estudante da escola Estadual Atheneu Sergipense. A história aqui contada de forma lúdica e narrativa, traz como um possível resultado uma reflexão sobre a aplicabilidade da lei 10696/003 que rege pela obrigatoriedade do ensino da culturaAfro-brasileira na escola. Essa análise parte da vivência dentro do projeto Um Quê de Negritude, grupo de dança que tem como objetivo coreográfico explorar as movimentações presentes nos arquétipos dos Orixás e da cultura Afro-brasileira. Usando das possibilidades para se chegar numa pedagogia que possa reforçar o ensino dessa cultura, o Orixá Exu Onan, senhor dos caminhos, é colocado como regente ao ensinamento dessas encruzilhadas de conhecimento enquanto processo educacional, Rufino (2019). Neste projeto, também será discutido como a ancestralidade sobrevive a partir da dança, Sabino e Lody (2011), Silva (2021). Para o entendimento da branquitude, existirá diálogos visando o processo de aceitação hereditária da cultura Afro-brasileira resultando em um incentivo artístico, assim como salienta Schucman (2014) e Santos (2021). Para trabalhar tais temáticas, seráutilizado uma escrita performática com criação de um enredo e personagens para uma melhor apreciação linguística e didática no contexto de dança em que aqui discorro.