Dissertação
Justiça restaurativa, responsabilidade e crimes patrimoniais : o desafio de superação do paradigma etiológico
Registro en:
PACHECO, Rubens Lira Barros. Justiça restaurativa, responsabilidade e crimes patrimoniais : o desafio de superação do paradigma etiológico. 2019. 324 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2019.
Autor
Pacheco, Rubens Lira Barros
Institución
Resumen
A pesar de la dificultad de definir la Justicia Restaurativa, se puede afirmar que a ella
corresponde un modelo de justicia cuyos valores y objetivos son deducidos de una matriz
criminológica abolicionista. Por lo tanto, cumple sus finalidades específicas, es decir, busca la
reparación de la víctima y la responsabilización del ofensor, contraponiéndose a la lógica de
la Justicia Penal Retributiva: sin valerse del castigo como respuesta y sin valerse del crimen
como herramienta conceptual. El problema de investigación, en ese contexto, se refiere al
hecho de que la Justicia Restaurativa, en la búsqueda del cumplimiento de su finalidad de
responsabilización del ofensor, tiende a aproximarse a una matriz criminológica etiológicopositivista, típica del siglo XIX. En aparente contradicción interna, las teorías restaurativas,
parecen buscar las causas del conflicto en la figura del ofensor y atribuirle la responsabilidad
por su víctima. Esta condición tiende a dramatizarse cuando suponemos que la Justicia
Restaurativa pueda ser aplicada en casos de crímenes patrimoniales, donde un sustrato
sociológico complejo sobrepasa la línea de la relación interpersonal. La hipótesis que
buscamos comprobar es que, de hecho, la Justicia Restaurativa tropieza en ese paradigma,
pero también contiene un aparato conceptual capaz de superarlo. Al final, presentamos el
concepto de responsabilidad reflexiva que pensamos ser capaz de alejar el riesgo etiológico
del concepto de responsabilidad. Para alcanzar los objetivos de esta investigación, nos
valemos del método de abordaje teórico-cualitativo y el de procedimiento de investigación
bibliográfica. A par da dificuldade de se definir a Justiça Restaurativa, pode-se afirmar que a ela
corresponde um modelo de justiça cujos valores e objetivos são deduzidos de uma matriz
criminológica abolicionista. Assim sendo, cumpre suas finalidades específicas, ou seja, busca
a reparação da vítima e a responsabilização do ofensor contrapondo-se à lógica da Justiça
Penal Retributiva: sem se valer da punição como resposta e sem se valer do crime como
ferramenta conceitual. O problema de pesquisa, nesse contexto, diz respeito ao fato de que a
Justiça Restaurativa, na busca pelo cumprimento de sua finalidade de responsabilização do
ofensor, tende a aproximar-se de uma matriz criminológica etiológico-positivista, típica do
século XIX. Em aparente contradição interna, as teorias restaurativas parecem buscar as
causas do conflito na figura do ofensor e a ele atribuir a responsabilidade por sua vítima. Essa
condição tende a dramatizar-se quando supomos que a Justiça Restaurativa pode ser aplicada
em casos de crimes patrimoniais, onde um substrato sociológico complexo ultrapassa a linha
da relação interpessoal vítima-ofensor. A hipótese que buscamos verificar é a de que a Justiça
Restaurativa esbarra nesse paradigma, mas também contém um aparato conceitual capaz de
superá-lo. Ao final, apresentamos o conceito de responsabilidade reflexiva que pensamos ser
capaz de afastar o risco etiológico do conceito de responsabilidade. Para atingir os objetivos
dessa pesquisa, nos valemos do método de abordagem teórico-qualitativo e o de procedimento
de pesquisa bibliográfica. São Cristóvão