Monografia
Avaliação da qualidade técnica no exame de densitometria óssea
Evaluation of the technical quality in the examination of bone densitometry
Registro en:
FREITAS, Radamés Leal. Avaliação da qualidade técnica no exame de densitometria óssea. Aracaju, SE, 2017. Monografia (Graduação em Medicina) - Departamento de Medicina, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2017.
Autor
Freitas, Radamés Leal
Institución
Resumen
INTRODUCTION: The World Health Organization considers bone densitometry (DXA) as the best technique for assessing Bone Mineral Density (BMD). DXA is used in clinical practice as the main diagnostic tool for osteoporosis and fracture risk, however, its performance may present errors that compromise not only its analysis and interpretation, but also decisions regarding the treatment of osteoporosis. OBJECTIVE: Evaluate the frequency and types of errors present in the DXA. MATERIALS AND METHODS: It is a descriptive, observational and cross-sectional study with a quantitative approach and convenience sampling. In the analysis of the DXA exams, the demographic and anthropometric data of the patients and the evaluation of the technical quality of the exams in lumbar spine and proximal femur were evaluated. DXA was categorized as adequate and inadequate due to poor patient positioning, poor image analysis and demographic errors. RESULTS: Of the 123 bone densitometry evaluated, 77 (62.6%) were adequate and 46 (37.4%) were inadequate. The lumbar spine presented inadequacy in 41 (33.4%) of the exams and the proximal femur in 38 (30.9%); inadequacies in the lumbar spine or in the proximal femur were found in eight (6.5%) and in five (4.0%), respectively. The most common inadequacies for lumbar spine were non-centered and rectified lumbar spine and absence of vertebrae when necessary. Regarding the inadequacies found in the proximal femur densitometries, the patient's poor positioning, poor overall hip delimitation and positioning of the region of interest in the femoral neck were observed as being more frequent. CONCLUSION: Of the 123 DXA, 37.4% present at least one error of poor patient positioning or poor analysis of the acquired image, this demonstrates that the orientations determined by the guidelines are not widely adopted, which may contribute to the implications for the monitoring of bone mass. INTRODUÇÃO: A Organização Mundial de Saúde considera a densitometria óssea (DXA) a melhor técnica para avaliação da Densidade Mineral Óssea (DMO). A DXA é utilizada na prática clínica como principal meio diagnóstico de osteoporose e risco de fratura, entretanto, a sua realização pode apresentar erros que comprometem não só sua análise e interpretação, bem como tomada de decisões referentes ao tratamento da osteoporose. OBJETIVO: Avaliar a frequência e os tipos de erros presentes em DXA. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, observacional e transversal com abordagem quantitativa e amostragem de conveniência. Na análise dos exames de DXA foram avaliados dados demográficos e antropométricos dos pacientes e avaliação da qualidade técnica dos exames em coluna lombar e fêmur proximal. As densitometrias ósseas foram categorizadas como adequadas e inadequadas por mau posicionamento do paciente, por má análise da imagem adquirida e por erros demográficos. RESULTADOS: Das 123 densitometrias ósseas avaliadas, observamos que 77 (62,6%) estavam adequadas e 46 (37,4%) inadequadas. A coluna lombar apresentou inadequação em 41 (33,4%) dos exames e o fêmur proximal em 38 (30,9%), sendo que inadequações somente em coluna lombar ou em fêmur proximal foram encontradas em oito (6,5%) e em cinco (4,0%), respectivamente. As inadequações mais encontradas em coluna lombar foram: coluna lombar não centrada e retificada e ausência de exclusão de vértebras quando necessário. Em relação às inadequações encontradas nas densitometrias de fêmur proximal foram observados como mais frequentes o mau posicionamento do paciente, a má delimitação do quadril total e posicionamento da região de interesse do colo do fêmur. CONCLUSÃO: Das 123 DXA, 37,4% apresentam pelo menos um erro de mau posicionamento do paciente ou má análise da imagem adquirida, isto demonstra que as orientações determinadas pelas 29 diretrizes não são amplamente adotadas o que pode contribuir para implicações no monitoramento da massa óssea. Aracaju, SE