This article brings some results of a master's research, whose main objective was to investigate the work relationships with music in the city of Aracaju. For this text, however, a specific cut is made about the acoustic conditions at work and their implications for musical performance. Supported by the concept of “Outsider” by Becker (2009) and “way of relating to music” by Campos (2007), I seek to show how the incomprehension of certain people – non-musicians – interferes in the choice of sound and the mode of interpretation, which generates conflicts and, many times, physical injuries for singers and instrumentalists. For that, I use the ethnographic form and the idea of “minimum otherness” by Peirano (1999).Este artigo traz alguns resultados de uma pesquisa de mestrado, cujo objetivo central foi investigar as relações de trabalho com música na cidade de Aracaju. Para este texto, contudo, é feito um recorte específico sobre as condições acústicas no trabalho e suas implicações na performance musical. Amparado no conceito de “Outsider” de Becker (2009) e “modos de relação com a música” de Campos (2007), busco mostrar como a incompreensão de determinadas pessoas – não musicistas – interfere na escolha da sonorização e no modo de interpretação, o que gera conflitos e, muitas vezes, lesões físicas para cantores e instrumentistas. Para tanto, utilizo-me da forma etnográfica e da ideia de “alteridade mínima” de Peirano (1999).São Cristóvão