A thorough analysis of the cardiovascular repercussions of visceral leishmaniasis (VL) and therapeutic modalities. In order to evaluate cardiovascular complications VL cardiovascular complications, we conducted an open randomized clinical trial with 54 inpatients hospitalized patients diagnosed with VL at the University Hospital of the Federal University of Sergipe, during 24 months. Patients were randomly assigned to four groups of therapies (N-methyl glucamine antimoniate, amphotericin B deoxycholate, liposomal amphotericin B amphotericin B liposomal and the combination liposomal amphotericin B + N-methyl glucamine antimoniate,) and were followed for 21 days. By means of simple linear regression, the time trends of heart rate, arrhythmia index, and QTc interval were correlated with heart rate, arrhythmia index, and QTc QTc interval correlated with treated group and treatment time in days. There were no changes in CK and CK-MB values. When all patients were grouped, regardless of the therapeutic of therapeutic intervention, there was a tendency for arrhythmia to increase until day 14, with a reduction in this trend on day 21. In patients receiving liposomal amphotericin B liposomal amphotericin B, there was no change in the tendency to arrhythmia events. The frequency of patients with cardiac arrhythmia appeared to be higher in patients treated with Amphotericin B Deoxycholate. The most frequent electrocardiographic changes were first degree right bundle branch block first degree right bundle branch block (30.4%), sinus tachycardia (22.8%), and ventricular repolarization disorder ventricular repolarization disorder (16.4%). The QTc interval was observed to decrease when compared to consecutive days of treatment. There were no clinical, electrocardiographic, or laboratory signs consistent with laboratory signs consistent with serious cardiovascular side effects occurred in all four regimens. regimensFalta-se análise minuciosa das repercussões cardiovasculares da leishmaniose visceral (LV) e das modalidades terapêuticas. Com o objetivo de avaliar complicações cardiovasculares da LV, realizou-se ensaio clínico aberto randomizado com 54 pacientes internados diagnosticados com LV no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, durante 24 meses. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos de terapêuticas (antimoniato de N-metil glucamina , desoxicolato de anfotericina B , da anfotericina B lipossomal e da combinação anfotericina B lipossomal + antimoniato de N metil glucamina,) e foram acompanhados por 21 dias. Por meio de regressão linear simples, foram analisadas as tendências temporais da frequência cardíaca, do índice de arritmias e do intervalo QTc correlacionadas com grupo tratado e o tempo de tratamento em dias. Não houve alterações nos valores de CK e CK-MB. Quando agrupados todos os pacientes independente da intervenção terapêutica, observou-se uma tendência de aumento de arritmia até o 14º dia, com redução dessa tendência no 21º dia. Nos pacientes que recebiam Anfotericina B lipossomal, não houve alterações de tendência a eventos de arritmia. A frequência de pacientes com arritmia cardíaca pareceu ser maior nos pacientes tratados com Desoxicolato de Anfotericina B. As alterações eletrocardiográficas mais frequentes foram bloqueio de ramo direito de primeiro grau (30,4%), taquicardia sinusal (22,8%) e distúrbio de repolarização ventricular (16,4%). Observou-se que o intervalo QTc diminui quando comparado com os dias consecutivos de tratamento. Não ocorreram sinais clínicos, eletrocardiográficos ou laboratoriais condizentes com efeitos colaterais graves cardiovasculares nos quatro esquemas terapêuticosAracaju