Monografia
Complicações em pacientes submetidos à colecistectomia em hospital escola de Sergipe
Complications in patients submitted to cholecystectomy in a school hospital in Sergipe
Registro en:
SILVA, Glauber Bonfim da. Complicações em pacientes submetidos à colecistectomia em hospital escola de Sergipe. Aracaju, SE, 2017. Monografia (Graduação em Medicina ) - Departamento de Medicina, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2017.
Autor
Silva, Glauber Bonfim da
Institución
Resumen
Background: Laparoscopic cholecystectomy is the treatment of choice in patients with cholecystolithiasis. The lethality rate ranges from 0.1% to 0.5% as age increases. About 3% to 5% of patients will present early postoperative complications. Aims: This paper aims to evaluate the post-cholecystectomy, conventional or videolaparoscopic complications. Methods: Use of database of medical records of patients undergoing cholecystectomy. The variables studied were: age, sex, evolution of pain in months, length of hospital stay, cholecystectomy, postoperative diagnosis, anatomopathological examination, intraoperative blood transfusion, postoperative complications, stay in the Intensive Care Unit, deaths. In the statistical analysis, Pearson's Chi-Square test was used, Fisher's test for categorical variables. The Kruskal-Wallis and Man-Whitney tests were used for the independent variables, considering p <0.05 as statistical significance. Results: A total of 220 medical records of patients undergoing cholecystectomy were evaluated, of which 79.1% were female. The mean age was 45.8 years. The diagnosis of cholelithiasis was present in 86.4% of the reports of ultrasonography or computed tomography. Laparoscopic cholecystectomy was performed in 84.1% of the patients. The hospital stay was 4.6 days. The calculated chronic cholecystitis report was more prevalent in patients over 15 years (p = 0.005). Postoperative complications were similar between laparoscopic and conventional cholecystectomy (p = 0.898). The length of hospital stay has significant influence depending on the type of surgery (p = 0.005), the patient's gender (p = 0.009) and the age range (p=0,006). Likewise, postoperative complications (including death) are more prevalent as age increases (p = 0.0016). Conclusion: There were no differences in complications between laparotomic and videolaparoscopic cholecystectomy. Mortality was higher over 65 years. Hospital stay increases with progression of age, male and laparotomic cholecystectomy. Complications were more frequent in patients over 15 years of age. Bile duct drainage by Portovac and shock were the most frequent complications. Racional: Colecistectomia laparoscópica é tratamento de escolha em colecistolitíase. A letalidade varia de 0,1% a 0,5% conforme aumento da idade. Cerca de 3% a 5% dos pacientes irão apresentar complicações pós-operatórias precoces. Objetivo: Avaliar complicações pós-colecistectomia, convencional ou videolaparoscópica em hospital escola de Sergipe. Métodos: Emprego de banco de dados de prontuários de pacientes submetidos à colecistectomia. Variáveis: faixa etária, sexo, permanência hospitalar, cirurgia realizada, exame anatomopatológico, transfusão sanguínea intraoperatoria, complicações pós-operatórias, permanência em Unidade de Terapia Intensiva e óbito. Na análise estatística: o teste Qui-Quadrado de Pearson e teste de Fisher (variáveis categóricas). O teste de Kruskal-Wallis e Man-Whitney foram usados para as variáveis independentes. Valor de p < 0,05. Resultados: Avaliaram-se 220 prontuários de pacientes submetidos à colecistectomia, sendo 79,1% do sexo feminino. A média de idade foi de 45,8 anos. O diagnóstico de colelitíase esteve presente em 86,4% dos laudos de ultrassonografia ou tomografia computadorizada. A colecistectomia laparoscópica foi realizada em 84,1% dos pacientes. Permanência hospitalar foi de 4,6 dias. Laudo anatomopatológico de colecistite crônica calculosa acima dos 15 anos (p=0,005). As complicações pós-operatórias foram semelhantes entre a colecistectomia laparoscópica e convencional (p=0,898). O tempo de permanência hospitalar sofreu influência 28 significativa da via de acesso (p=0,005), sexo do paciente (p=0,009) e faixa etária (p=0,006). Complicações pós-cirúrgicas (incluso óbito) são mais prevalentes conforme progressão etária (p=0,0016). Principais complicações: drenagem de líquido biliar e choque. Conclusão: Não houve diferença de complicações entre colecistectomia laparotômica e videolaparoscópica. A mortalidade foi maior acima dos 65 anos. A permanência hospitalar aumenta com progressão da idade, no sexo masculino e na colecistectomia laparotômica. Complicações foram mais frequentes em pacientes acima dos 15 anos. Drenagem de liquido biliar em Portovac e choque foram as complicações mais frequentes. Aracaju, SE