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A educação e a autonomia do professor: caminhos para a emancipação
Registro en:
10.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1031
Autor
Oaigen, Edson Roberto
Institución
Resumen
INTRODUÇÃO
Assumir criticamente a política educacional numa concepção progressista significa canalizar a prática para a ação educativa de uma escola criativa, emancipada e democrática, onde as bases da luta pela cidadania e pela oportunidade de participação na sociedade através do seu envolvimento nas decisões econômicas, sociais e políticas.
Analisando a questão da autonomia do professor vê-se que esta é uma forma de mostrar sua capacidade de homem livre, pensante e com capacidade de se auto-construir. A situação atual na escola pública ou particular, de maneira geral, não tem mostrado sinais de autonomia. Ao contrário, vemo-nos diante de uma escola com professores, alunos e pais cumprindo programas, aspectos burocráticos e decisões de outrem, num verdadeiro exemplo de heteronomia.
Analisando a questão da autonomia do professor vemos casos em que a própria escola apresenta previsão de currículo com concepção progressista e que, muitas vezes, esta não é assimilada pelo professor, pois a ênfase que lhe foi oferecida na sua formação indicava para uma concepção tradicional, não-crítica e heterônoma: o professor termina por repetir em sala de aula a ênfase curricular de sua formação acadêmica.[...]
Palavras-chave: Educação; Política educacional progressista; Autonomia do professor.