This text intends to focus on some ideas about the presentation of the dossier Embrenhar a Cena, fruit of the 1st Seminar of the Postgraduate Program in Performing Arts and 2nd. Seminar of the Professional Master in Arts of the UFU Institute of Arts, held in 2018. The transdisciplinarity between the Body Arts and other areas allows us to think about the conception of what would be the entangling of diverse fields, the relationships between areas and between bodies in the construction of poetic and political scenes in contemporary times. The proposal of the texts and, also, of the Seminar was to provoke us in front of the brakes in our field of investigations in the contemporary arts, that, in diverse areas, such as Visual Arts, Literature, Anthropology and Sociology, Philosophy, among others, they are tangled, indecipherable, sometimes confusing; wild forests, in which there is a diversity of modes of existence and resilience to the most inhospitable conditions in the environment. Thus, we are mobilized by the right to sensitivities, to the diversity of modes of existence and terms in the arts, in this mode of operation that occurs at the interfaces with various other practices and knowledge.Este texto se propõe a tangenciar algumas ideias sobre as discussões apresentadas no dossiê Embrenhar a Cena, fruto do 1º Seminário do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas e do 2º. Seminário do Mestrado Profissional em Artes do Instituto de Artes da UFU, realizado em 2018. A transdisciplinaridade entre as Artes do Corpo e outras áreas de conhecimento, nos mobiliza a pensar a concepção do que seria o embrenhar de campos diversos, as relações entre as áreas e entre os corpos, na construção das cenas poéticas e políticas na contemporaneidade. A proposta dos textos e, também, do Seminário, foi provocar-nos diante das brenhas em nosso campo de investigações nas artes contemporâneas, que, junto a diversas áreas, como as Artes Visuais, a Literatura, a Antropologia, a Sociologia, a Filosofia, entre outras, encontram-se emaranhadas, indecifráveis, por vezes confusas; matas bravas, em que há diversidade de modos de existência e resiliência às condições mais inóspitas que se apresentam neste cenário. Assim, estamos mobilizadas pelo direito às sensibilidades, à diversidade de modos de existência e de termos nas artes modos de operação que se dão nas interfaces com várias práticas e saberes.