Trabalho de Conclusão de Curso
Impacto da saúde bucal sobre o grau de fragilidade de idosos
Registro en:
CARVALHO, Antonieta Borges de. Impacto da saúde bucal sobre o grau de fragilidade de idosos. 2020. 26 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020.
Autor
Carvalho, Antonieta Borges de
Institución
Resumen
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) O objetivo desse trabalho foi avaliar o impacto da saúde bucal sobre o grau de fragilidade dos idosos (frágil, pré-frágil ou não-frágil). Adicionalmente, foi avaliado a relação entre esses fatores, saúde geral e estado nutricional. Para isso, vinte indivíduos idosos (≥65 anos) que estão em tratamento odontológico na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia foram avaliados. A avaliação da saúde bucal foi realizada por examinador treinado com base nos critérios definidos pela Organização Mundial de Saúde, onde foram verificados: número de contatos oclusais; uso de prótese; higiene bucal; estado periodontal; estado dental; perda de tecido dentário; lesões orais na mucosa; higiene dos aparelhos protéticos; necessidade de tratamento protético. A fragilidade foi classificada com base em cinco fatores: perda de peso, fraqueza, lentidão, exaustão e baixo nível de atividade física. Indivíduos que apresentarem três ou mais dessas características foram classificados como frágeis, uma ou duas características como pré-frágil, e nenhuma dessas características como não-frágil. O estado de saúde geral foi avaliado com base no autorrelato do paciente sobre o número de doenças crônicas diagnosticadas e medicações utilizadas. O estado nutricional foi determinado por meio da mini avaliação nutricional (MNA). Adicionalmente, as variáveis socioeconômicas e demográficas (idade, gênero, nível de escolaridade, estado marital e renda) foram coletadas e registradas. Os resultados para cada uma das variáveis resposta foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%, utilizando teste adequado de acordo com o tipo da variável e com a aderência dos dados a normalidade. A análise estatística envolveu análises descritivas e inferenciais com nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. O teste Qui Quadrado foi utilizado para verificar se o grau de fragilidade dependia ou não das variáveis associadas ao paciente (variáveis independentes). Os indicadores de saúde oral não apresentaram associação com o grau de fragilidade dos idosos (p<0.05). No entanto, a idade avançada (>80 anos) pode ser considerada como um fator de risco para a síndrome da fragilidade.