Trabalho de Conclusão de Curso
Análise eletromiográfica de grupos musculares do core em diferentes exercícios de estabilização do tronco
Registro en:
OLIVEIRA, Laynne Rodrigues. Análise eletromiográfica de grupos musculares do core em diferentes exercícios o de estabilização do tronco. 2021. 17 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021.
Autor
Oliveira, Laynne Rodrigues
Institución
Resumen
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) O core é a região do tronco e tem papel fundamental na estabilização da coluna, fornecendo suporte em diversas atividades. Os exercícios de estabilização têm sido amplamente utilizados para o treinamento do core, para qualidade de vida ou alto rendimento. Objetivou-se analisar a atividade eletromiográfica de grupos musculares do core (abdominal (GA) e paravertebral (GP)) durante cinco variações de exercícios isométricos de estabilização do tronco: prancha ventral (PV), prancha lateral (PL), balanço para trás (BA), ponte (PO) e prancha dorsal (PD). A amostra foi composta por 10 voluntários do gênero masculino adultos, saudáveis e praticantes de atividade física regular (20,9±1,62 anos, 65,5±11,0 kg, 1,71±0,10m e 22,24±2,50 kg/m²). Utilizou-se eletrodos de superfície diferenciais simples nos músculos reto do abdome, oblíquo externo e interno do abdome, multífido e eretor da espinha. O sinal foi registrado por um eletromiógrafo computadorizado e quantificados pelos valores máximos e normalizado (RMSn) pela Contração Isométrica Voluntária Máxima. A análise estatística foi realizada pelo programa GraphPadPrism (versão 8.4–Graphpad Software, Inc), foi utilizado Teste Kolmogorov-Smirno para análise da normalidade e análise de variância de medidas repetidas (ANOVA). Os resultados demonstraram que a atividade eletromiográfica do GA foi maior nos exercícios BA, PV e PL, enquanto GP apresentou maiores resultados no PD, seguidos de PL e PO. Conclui-se que a atividade eletromiográfica dos grupos musculares sofreu variações de acordo com a biomecânica postural do exercício, tornando importante a utilização dos dados em programas de treinamento do core, levando em consideração a individualidade e a variabilidade.