Brasil
| Trabalho de Conclusão de Curso
Incidência da crise financeira global de 2008-2009 nas economias emergentes: O papel da abertura financeira.
Registro en:
MANTOAN, Caroline Elisabeth Leme. Incidência da Crise Financeira Global de 2008-2009 nas Economias Emergentes: o papel da abertura financeira. 2018. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em Ciências Econômicas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.
Autor
Mantoan, Caroline Elisabeth Leme
Institución
Resumen
This paper presents a theoretical and empirical analysis of the role of financial openness in the
incidence of the global financial crisis of 2008-2009. The focus is to verify the effect of
financial openness on the incidence of the crisis in selected emerging countries, as well as
whether the degree of openness of these countries contributed to their experiencing more
severe effects of the crisis. Data are used for 31 emerging economies and cross-sectional
models are estimated using the Ordinary Least Squares (OLS) method. The results indicate
that the greater the supply of domestic credit to the private sector, the larger the deficits in the
current account of the balance of payments, the higher the GDP per capita and the greater the
degree of trade liberalization, the greater the impact on the average growth of the Real GDP in
the previous period and during the crisis. Thus, these variables, which were statistically
significant, contributed to a higher incidence of the crisis in the countries of the sample. For
financial openness, evidence was found that, as measured by the de jure index, it would be
beneficial to emerging countries as to the incidence and severity of the crisis when measured
by the de facto index, evidence was found that the greater the financial opening of a country,
the more the incidence of the crisis was severe. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Esse trabalho realiza uma análise teórica e empírica acerca do papel da abertura financeira na
incidência da crise financeira global de 2008-2009. O foco é verificar o efeito da abertura
financeira na incidência da crise em países emergentes selecionados, bem como se o grau de
abertura desses países contribuiu para que experimentassem efeitos mais severos da crise. São
utilizados dados para 31 economias emergentes e são estimados modelos do tipo cross section
com o Método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Os resultados indicam que quanto
maior a oferta de crédito doméstico ao setor privado, quanto maior os déficits na conta
corrente do balanço de pagamentos, quanto mais elevado o PIB per capita e quanto maior o
grau de abertura comercial, maior o impacto no crescimento médio do PIB real no período
anterior e durante a crise. Sendo assim, estas variáveis, que se mostraram estatisticamente
significativas, contribuíram para maior incidência da crise nos países da amostra. Para
abertura financeira, foram encontradas evidências de que esta, mensurada pelo índice de jure,
seria benéfica aos países emergentes quanto à incidência e severidade da crise quando
mensurada pelo índice de facto foram encontradas evidências de que quanto maior a abertura
financeira de um país, mais severa foi a incidência da crise.