Trabalho de Conclusão de Curso
Comorbidade de aparelhos intraorais no tratamento do ronco e apneia para o sistema estomatognático: revisão sistemática
Registro en:
MARRA, Bárbara de Assis. Comorbidade de aparelhos intraorais no tratamento do ronco e apneia para o sistema estomatognático: revisão sistemática. 2017. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Federal de Uberlândia, 2017.
Autor
Marra, Bárbara de Assis
Institución
Resumen
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Os aparelhos intraorais (AIOs) desempenham importante papel no tratamento da síndrome da apneia/hipoapneia obstrutiva do sono (SAHOS). Assim, objetivou-se investigar efeitos adversos desta terapia, para o sistema estomatognático, considerando o tempo de tratamento e o tipo de dispositivo utilizado. O trabalho desenvolveu-se por meio de revisão sistemática da literatura, abrangendo publicações científicas dos últimos 20 anos, sem restrição de idioma, nas bases de dados PUBMED e BIREME (MEDLINE, LILACS, CBO e CENTRAL). Foram revisados artigos que tratam de estudos observacionais sobre o uso de AIOs na terapia da SAHOS em pacientes adultos. Utilizando os descritores apnea, obstructive sleep [MeSH Terms] AND occlusal splints [MeSH Terms] foram encontrados 198 artigos, sendo 55 selecionados pelo título e resumo, de acordo com os critérios de inclusão (estudos longitudinais, transversais e série de casos) e exclusão (relato de caso clínico individual e estudos de eficácia). A qualidade dos trabalhos foi avaliada de acordo com o risco de viés, dos quais 20 artigos foram classificados de baixo risco e utilizados para esta revisão. A ocorrência de efeitos colaterais foi computada de acordo com a estrutura, frequência, severidade, bem como ser motivo de desistência do tratamento. Os trabalhos apontam alterações significantes, que aparecem logo no início do tratamento, especialmente nas relações oclusais e/ou articulação temporomandibular, no entanto, alertam para a sua transitoriedade e provável insignificância clínica das mesmas, que parecem não ser a causa principal da desistência do tratamento. Não foi possível relacionar o tipo de aparelho com os efeitos adversos. Conclui-se que é imprescindível que o Cirurgião Dentista monitore o paciente para a prevenção de potenciais efeitos adversos. Ainda, são necessários estudos que orientem a correta indicação e acompanhamento destes pacientes.