Dissertação
Avaliação do efeito do adoçante artificial aspartame, sobre moscas Drosophila melanogaster, modelo da cascata ß-amilóide
Evaluation of the effect of artificial sweetener aspartame on Drosophila melanogaster flies, model of the ß-amyloid cascade
Registro en:
Autor
Carvalho, Alice Norberto de
Institución
Resumen
Alzheimer's disease (AD) is characterized by progressive and irreversible loss of neural tissue, which is why it is defined as a neurodegenerative disease. In its two forms of manifestation; sporadic Alzheimer’s disease (SAD/LOAD) and familial Alzheimer’s disease (FAD), patients have cognitive, physiological and behavioral
dysfunctions, memory loss and dementia. AD is the most common form of dementia, accounting for 75% of all cases. The diagnosis depends on the identification of classic pathological marks, which are senile plaques and neurofibrillary tangles. Considering ß-amyloid plaques as one of the signs of the disease, Drosophila melanogaster flies, model of the ß-amyloid pathway, were used to evaluate the effect of the artificial sweetener aspartame (ASP) on AD, since aspartic acid and phenylalanine, both byproducts of ASP hydrolysis, have been described as neurotoxic agents, but rarely correlated, specifically, with Alzheimer's. Using Drosophila as an experimental model, it was possible to assess whether the consumption of this sweetener raised the fluorescence of amyloid proteins in the fly's brain, and whether this increase correlated with a motor decline. In addition, cerebral glucose was measured after consumption of the drug. Our results suggest a relationship, albeit weak, between the consumption of ASP and AD in flies. Considering that the sweetener currently has an indiscriminate use, and that the increase in life expectancy of the world population is associated with the increase in the number of cases of the disease, further studies between ASP and AD are needed, for a definitive correlation. CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Dissertação (Mestrado) A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada pela perda progressiva e irreversível de tecido neural, sendo, por esse motivo, definida como uma afecção neurodegenerativa. Em suas duas formas de manifestação; a forma esporádica (SAD/LOAD) e a forma familial (FAD), os pacientes apresentam disfunções cognitivas, fisiológicas e comportamentais, perda de memória e demência. A DA é a forma mais comum de demência, representando 75% do total de casos. O diagnóstico depende da identificação das marcas patológicas clássicas, que são as placas senis e os emaranhados neurofibrilares. Considerando as placas ß-amilóides como um dos sinais da doença, moscas Drosophila melanogaster, modelo da cascata ß-amilóide, foram usadas para avaliação do efeito do adoçante artificial aspartame (ASP) sobre a DA, visto que o ácido aspártico e a fenilalanina, ambos subprodutos da hidrólise do ASP, já foram descritos como agentes neurotóxicos, mas poucas vezes correlacionados, especificamente, com o Alzheimer. Usando a Drosophila como modelo experimental, foi possível avaliar se o consumo desse adoçante elevava a fluorescência das proteínas amilóides no cérebro da mosca, e se essa elevação correlacionava-se a um declínio motor. Além disso, foi mensurada a glicose cerebral após consumo da droga. Nossos resultados sugerem relação, ainda que fraca, entre o consumo de ASP e a DA em moscas. Considerando que o adoçante tem, atualmente, um uso indiscriminado, e que, o aumento da expectativa de vida da população mundial associa-se ao aumento do número de casos da doença, são necessários mais estudos entre ASP e DA, para uma correlação definitiva.