Trabalho de Conclusão de Curso
Sindicalismo e política: o Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville diante o primeiro governo Dilma Rousseff (2011-2014)
Trade unionism and politics: the Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville before the first government Dilma Rousseff (2011-2014)
Registro en:
NASCIMENTO, Ana Paula. Sindicalismo e política: o Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville diante o primeiro governo Dilma Rousseff (2011-2014). 2017. 123 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Sociais) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.
Autor
Nascimento, Ana Paula
Institución
Resumen
FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) O tema geral desta monografia é a atuação política e ideológica do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville. A rigor analisamos o desenvolvimento industrial e a constituição da classe operária de Joinville, a trajetória histórica do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville, a influencia da CUT e de correntes do Partido dos Trabalhadores nas direções sindicais e, por fim, sua atuação e o posicionamento diante do primeiro governo Dilma Rousseff (2011-2014). Embora vetada pela estrutura sindical oficial brasileira, a aliança entre
sindicatos e partidos políticos mostrou-se fundamental para o surgimento do “novo sindicalismo” e, de acordo com nosso estudo, para se entender a inflexão na trajetória política do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville. A partir dos anos de 1980, sob influencia de setores de esquerda católicos, orientados pela Teologia da Libertação, da CUT e do Partido dos Trabalhadores, começa a se gestar uma transformação no Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville que rompe com peleguismo assumindo um sindicalismo reivindicativo e grevista,
durante os anos 1990. Entretanto, nos anos 2000, durante os governos do Partido dos Trabalhadores nos âmbitos federal e, localmente, em Joinville (2009-2012), a aliança entre sindicato e partido acaba por se revelar um freio à atuação combativa do Sindicato dos Metalúrgicos, na medida em que a entidade optará pela negociação em detrimento da confrontação. Esta prática, todavia, não impediu que movimentos “espontâneos” fossem realizadas colocando por vezes a direção sindical para negociar a pauta de greves deflagradas no chão de fábrica.