Trabalho de Conclusão de Curso
Avaliação parasitológica, imunológica e epidemiológica da estrongiloidíase em cães e em seus tratores, na cidade de Uberlândia-MG
Registro en:
GONÇALVES, Ana Lúcia Ribeiro. Avaliação parasitológica, imunológica e epidemiológica da estrongiloidíase em cães e em seus tratores, na cidade de Uberlândia-MG. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2005.
Autor
Gonçalves, Ana Lúcia Ribeiro
Institución
Resumen
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Strongyloides stercoralis é um parasito de áreas tropicais e subtropicais, cuja avaliação parasitológica é difícil, assim, a detecção de anticorpos específicos pode contribuir auxiliando o diagnóstico. Objetivos: Verificar em cães e em seus tratadores a ocorrência de infecção por S. stercoralis pelos métodos de Baermann-Moraes e de Lutz em amostras de fezes e detectar anticorpos específicos em amostras de soro pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI), utilizando antígeno particulado e pelo teste imunoenzimático (ELISA), usando extrato salino de S. stercoralis. Material e métodos: Analisou-se 181 cães (idade entre dois meses e sete anos) e 11 tratadores (idade entre 23 e 61 anos), procedentes dos cinco distritos de Uberlândia, no período de Janeiro de 2004 a Junho de 2005. Considerou-se positivos títulos ≥ 40 e ≥ 80 respectivamente para cães e humanos na RIFI e Índice ELISA > 1 para as duas populações. Como critério de positividade, considerou-se pelo menos uma das duas reações positivas. Resultados: Foram detectados 66 (36,5%) cães com algum tipo de parasito, sendo que um (0,6%) cão (distrito Sul) apresentou larvas de S. stercoralis nas fezes. Nos tratadores, 1 (9,1%) foi positivo nas fezes, apresentando ancilostomídeos. Do total de cães avaliados, os resultados imunológicos mostraram 46 (25,4%) soropositivos, sendo 27 (14,9%) do distrito Leste, 8 (4,4%) do Oeste, 1 (0,6%) no Norte, 9 (0,5%) do Sul e 1 (0,6%) do Central. Dentre os tratadores, 3 (27,3%) indivíduos foram reagentes. Não houve variância estatisticamente significativa no diagnóstico parasitológico entre os distritos e também entre os parasitos diagnosticados. Nos testes imunológicos dos cães, houve variância estatisticamente significativa em 4 distritos. As informações epidemiológicas possibilitam a construção do perfil das condições higiênico-sanitárias dos canis. Conclusão: Concluiu-se que houve baixa ocorrência de estrongiloidíase em cães e em seus tratadores, pelos métodos parasitológicos na cidade de Uberlândia, Minas Gerais e que os testes imunológicos contribuem para o diagnóstico da estrongiloidíase canina e humana.