Increased consumption of durable and non-durable goods has expanded across most of the planet. Except for regions with predominantly high poverty rates, consumerism has become a "necessity" in the modern way of life. This phenomenon, which began with the industrial revolution, has been causing irreversible side effects, cases of harmful environmental impacts on the atmosphere, oceans, seas, rivers, lakes and soils. As a consequence, human health and quality of life conditions are constantly being threatened, mainly by contaminant residues - and potential residues - from the production and consumption of industrialized products on a large scale. Waste reflects the most obscure face of this scenario. It transmits a pseudo-sensation of infinity of natural resources. Even in countries with high levels of economic development such negative impacts are perceptible, which leads us to believe that a significant change in social consumption behavior is necessary. Meanwhile, the final adequate disposal of urban solid waste should not be perceived as an isolated alternative, but rather a fundamental step of the process, preceded, obviously, by selective collection. Assuming this process is an indispensable responsibility of sectoral public policies. Antagonistically, in this chaotic scenario, there is growing adherence to the new concepts and principles of the Circular economy, which have been building innovative and "revolutionary" proposals. The so-called Circular Economy, this, arises in opposition to the already established and usual concepts and practices of the Linear Economy. Therefore, this work aims to present these two antagonistic ideological currents and the practices that permeate each one's actions and challenges, seeking to contextualize through the example of the experience lived in the municipality of Uberlândia-MG, whose actions and programs are guided by the pragmatism of the Linear Economy , in order to establish causal nexus, describing the new global trend, anchored under the paradigm called Circular Economy.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)O aumento do consumo de bens duráveis e não duráveis vêm se expandido em quase todo o planeta. A exceção de regiões com predominância de áreas com índices de pobreza elevado, o consumismo passou a ser uma “necessidade” no modo de vida moderna. Este fenômeno, que teve início com a revolução industrial, vem causando efeitos colaterais irreversíveis, casos dos impactos ambientais maléficos na atmosfera, nos oceanos, mares, rios, lagos e em solos. Como consequência, as condições da saúde e da qualidade de vida do homem vêm sendo constantemente ameaçadas, principalmente, pelos resíduos contaminantes - e em potencial - oriundos da produção e do consumo de produtos industrializado, em larga escala. O desperdício reflete a face mais obscura deste cenário. Transmite uma pseudo-sensação de infinitude dos recursos naturais. Mesmo nos países com alto indicies de desenvolvimento econômico é perceptível tais impactos negativos, o que nos leva a pensar que, uma significativa mudança no comportamento social de consumo se faz necessário. Enquanto isto, a destinação final adequada de resíduos sólidos urbanos, não deveria ser percebida como alternativa isolada, mas sim, uma etapa fundamental do processo, antecedida, obviamente, pela coleta seletiva. Assumir esse processo é de responsabilidade indispensável às políticas públicas setoriais. Antagonicamente, nesse cenário caótico, é crescente a adesão aos novos conceitos e princípios da economia Circular, que vêm construindo propostas inovadoras e “revolucionárias”. Denominada de Economia Circular, esta, surge contrapondo ao já estabelecidos e usuais conceitos e práticas da Economia Linear. Portanto, este trabalho objetiva apresentar estas duas antagônicas correntes ideológicas e as práticas que permeiam ações e desafios de cada qual, buscando contextualizar por meio do exemplo da experiência vivenciada no município de Uberlândia-MG, cujas ações e programas são pautados pelo pragmatismo da Economia Linear, a fim de estabelecer nexo causal, descrevendo a nova tendência global, ancorada sob o paradigma denominado de Economia Circular.