Trabalho de Conclusão de Curso
Correlação entre dor, sensibilização central e qualidade de vida em mulheres no período pós-menopausal
Registro en:
COSTA, Isabela Santos Franzão. Correlação entre dor, sensibilização central e qualidade de vida em mulheres no período pós-menopausal. 2019. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020.
Autor
Costa, Isabela Santos Franzão
Institución
Resumen
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Com o aumento da expectativa de vida, o corpo e saúde da mulher passam por uma série
de modificações e um perfil de alteração hormonal toma lugar com o decorrer do envelhecimento. Há evidências na literatura sobre a interrelação entre qualidade de vida, dor e
período pós-menopausal. A dor pode afetar a qualidade de vida e a menopausa e o hipoestrogenismo estão fortemente associados à diminuição do estado de saúde. Dessa forma,
o objetivo do presente trabalho foi avaliar se existe correlação entre dor e qualidade de
vida em mulheres no período do climatério. Foram avaliadas 13 mulheres, com idade entre
50 e 65 anos, que responderam três questionários: o Pain detect sobre a dor, o Inventário
de Sensibilização Central (CSI) e o Whoqol-bref, um questionário geral para qualidade
de vida. Para análise dos dados foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman,
tomando-se como base, o valor absoluto do coeficiente como forte (0,5 r < 1), moderado
(0,3 < r < 0,5) ou fraco (r < 0,3). Um valor de p 0,05 foi considerado significativo. A
análise dos dados revelou que houve uma correlação negativa entre qualidade de vida e a
presença de sensibilização central, ou seja, quanto melhor a qualidade de vida, menor a
pontuação exibida no CSI. A dor está presente nessa população e parece haver uma tendência diretamente proporcional entre a quantidade de locais dolorosos e a intensidade de
dor na escala numérica. Maiores intensidades de dor foram diretamente proporcionais às
pontuações maiores que 40 no CSI, com disfunções associadas, como fibromialgia, ansiedade, depressão, enxaqueca, dentre outras. Como a amostra analisada foi muito pequena,
fica impossível inferir diretamente sobre relações de causalidade e, portanto, mais estudos
com melhores delineamentos e amostras maiores se fazem necessários para respostas mais
acuradas.