Trabalho de Conclusão de Curso
Proliferação e viabilidade de células-tronco mesenquimais de tecido adiposo com nanopartículas de dióxido de titânio
Registro en:
SILVA, Yasmim Twanne de Cássia. Proliferação e viabilidade de células-tronco mesenquimais de tecido adiposo com nanopartículas de dióxido de titânio. 2016. 33 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016.
Autor
Silva, Yasmim Twanne de Cássia
Institución
Resumen
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) As células-tronco mesenquimais são células indiferenciadas, que se autorenovam e
tem capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares como adipócitos, condrócitos e
linhagens de osteoblastos. As células-tronco mesenquimais de tecido adiposo (CTM-TAs)
tem bom rendimento e são de fácil acesso, o que as tornam viáveis para a engenharia de
tecidos e medicina regenerativa. O uso de nanomateriais também tem apresentado bons
resultados para estas aplicações, permitindo um melhor crescimento e reparação de tecidos ou
ossos do corpo humano. A utilização de nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2) em
conjunto com células-tronco apresentam um grande avanço na terapia celular, possibilitando
procedimentos mais eficientes e rápidos. Este trabalho teve como objetivo analisar a
capacidade de proliferação e viabilidade celular das CTM-TAs quando submetidas a quatro
concentrações e temperaturas de síntese distintas de nanopartículas de TiO2. As CTM-TAs
foram isoladas de material lipoaspirado (CEP n. 336.126) e caracterizadas por citometria de
fluxo. Realizou-se um ensaio de MTT para análise de viabilidade celular das CTM-TAs frente
as concentrações 5, 50, 100 e 250μg de nanopartículas de TiO2, sintetizadas nas temperaturas
de 100, 500, 650 e 800ºC. Para avaliar a proliferação celular foi feito o ensaio de Unidade
Formadora de Colônia (UFC) onde as CTM-TAs também foram submetidas as mesmas
concentrações e temperaturas de sínteses das nanopartículas de TiO2 que o teste anterior. A
viabilidade e proliferação das CTM-TAs não apresentou alteração nas concentrações de 5 e
50μg de TiO2 quando comparadas ao controle negativo, mas utilizando 100 e 250μg de TiO2
houve uma redução na viabilidade e proliferação celular estatisticamente significativa.
Portanto é possível concluir que as nanopartículas de TiO2 em conjunto com as CTM-TAs nas
concentrações de 5 e 50μg em qualquer temperatura de síntese (100, 500, 650 e 800ºC) não
alteram estatisticamente a viabilidade e proliferação das CTM-TAs.