Trabalho de Conclusão de Curso
O roubo das joias imperiais: jornalismo, ficção e política nos rodapés da imprensa
The imperial jewels theft: journalism, fiction and politics in the press footers
Registro en:
BENTO, Elias Ferreira. O Roubo das Joias Imperiais: Jornalismo, ficção e política nos rodapés da imprensa. 2018. 101 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.
Autor
Bento, Elias Ferreira
Institución
Resumen
En marzo de 1882 ocurrió en la Corte brasileña un episodio que tal vez fue el mayor escándalo envolviendo a la familia imperial: el robo de las joyas de la Corona en el Palacio de São Cristóvão, residencia oficial del Emperador D. Pedro II. Por varios días, muchos periódicos hicieron la cobertura del caso. Algunos diarios publicaban los boletines sobre las diligencias policiales, otros se aprovechaban del episodio para ridiculizar al Emperador, a la policía y algunas autoridades. En busca de espacio en el mundo de la literatura, el joven Raul Pompéia llega a la Corte en vacaciones de las clases de la Facultad de Derecho de São Paulo. A través de su pluma, las noticias sobre el robo que hasta entonces circulaban en los editoriales de los periódicos de la Corte, van a parar al pie de la página de la Gazeta de Notícias. Pompéia publicó como folletín la novela “As joias da Coroa”, recreando de forma ficcionalizada el caso del robo, expresando a su lector su punto de vista sobre el caso, pero también su punto de vista sobre la Monarquía como modelo de gobierno. La propuesta de este trabajo es analizar la articulación entre el espacio del folletín con las otras columnas del periódico en que la novela fue publicada, así como con las noticias transmitidas en otros diarios, para comprender los intercambios entre noticiario y folletín, así como pensar la literatura como espacio de discusión política. CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Em março de 1882 ocorreu na Corte brasileira um episódio que talvez tenha sido o maior escândalo envolvendo a família imperial: o roubo das joias da Coroa no Palácio de São Cristóvão, residência oficial do Imperador D. Pedro II. Por vários dias, muitos jornais fizeram a cobertura do caso. Algumas folhas publicavam os boletins sobre as diligências policiais, outras se aproveitavam do episódio para ridicularizar o Imperador, a polícia e algumas autoridades. Em busca de espaço no mundo das letras, o jovem Raul Pompéia chega à Corte em férias das aulas da Faculdade de Direito de São Paulo. Através de sua pena, as notícias sobre o roubo que até então circulavam nos editoriais dos jornais da Corte, vão parar no rodapé da Gazeta de Notícias. Pompéia publicou em folhetim o romance As joias da Coroa, recriando de forma ficcionalizada o caso do roubo, externando para seu leitor o seu ponto de vista sobre o caso, mas também o seu ponto de vista sobre a Monarquia enquanto modelo de governo. A proposta deste trabalho é analisar a articulação entre o espaço do folhetim com as outras colunas do jornal em que o romance foi publicado, bem como com as notícias veiculadas em outras folhas, para compreender as trocas entre noticiário e folhetim, bem como pensar a literatura enquanto espaço de discussão política.