Dissertação
Política macroeconômica e a dinâmica do déficit público pós-plano real: o peso da componente financeira
Registro en:
ALMEIDA, Luciene Garcia de. Política macroeconômica e a dinâmica do déficit público pós-plano real: o peso da componente financeira. 2005. 131 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2005.
Autor
Almeida, Luciene Garcia de
Institución
Resumen
The analysis regarding the main determinants of the moving in the public debt, after
the implementation of Plano Real is a controversial issue, which have been generated
intense debates. The conventional view appoints that expansion has find linked to the
financial aspects of the public deficit. To identify the different components of this deficit,
we defend that there is a relation among liberalizing reforms, high interest rates, external
vulnerability and economic stagnation. Even after the change to the floating regimes
exchange rates, the financial component of the deficit still shows an unstable path, because
of his relation with the external account; due to the fact that federal funds are indexed by
the exchange rate and by the domestic real interest rate keep up high level. Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais Mestre em Economia A análise acerca dos principais determinantes do movimento da dívida pública, após a
implementação do Plano Real é um tema controverso, que tem gerado intensos debates. A
visão mais convencional aponta que a expansão do déficit se deve prioritariamente ao
desajuste nas contas públicas primárias. Entretanto, o argumento defendido nesta
dissertação é o de que a questão central dessa expansão se encontra vinculada aos aspectos
financeiros do déficit público. Para identificar os diferentes componentes desse déficit,
defendemos que há uma relação entre as reformas liberalizantes, taxas de juros elevadas,
vulnerabilidade externa e estagnação econômica. Mesmo após a mudança para o regime de
taxas de câmbio flutuantes, o lado financeiro do déficit mantém um perfil de instabilidade,
devido à sua relação com as contas externas, seja pelos títulos cambiais, seja pela
permanência da elevada taxa real dos juros domésticos.