Dissertação
Embriões de galinha como modelo experimental para testes com fármacos e vírus
Chicken embryos as an experimental model for drugs and virus testing
Registro en:
Autor
Sommerfeld, Simone
Institución
Resumen
For many years the chicken embryo (CE) has been a widely used animal model,
however, there is a constant lack of standardization in the use of these animals. Thus,
the objective of this study is to verify if macroscopic, histopathological, blood count,
metabolic changes and oxidative stress in CE of different ages are peculiar to the
model, proposing the need for standardization based on two drugs and a virus that
cause known changes in other animals. The CE were incubated at 37ºC and 58%
humidity and turned automatically every two hours. At 10 embryonic incubation da
ys (EID), CE were inoculated with Gammacoronavirus in allantoic fluid having the
negative control (NC) in parallel. For drug testing, inoculations were performed with
Filgrastim (FG) (150µg/CE) and dexamethasone (DX) (0.08µg/EG) and a NC group at
the ages of 0, 3, 7, 10 and 12 EID via shell membrane (SM) and chorioallantoic
membrane (CAM). CE were weighed and mortality and macroscopic lesions were
assessed. In addition, samples were collected for biochemical, hematological,
histopathological and oxidative stress analysis. The response of embryos to
challenges with viruses and drugs does not always go as expected. Although
macroscopic and microscopic changes were visible in those infected, white blood cell
counts and inflammation biomarkers such as C-reactive protein did not change. It is
important to note that some drugs may not result in expected effects for CE as seen in
FG treatment. For embryos treated with DX, changes in blood parameters and
biomarkers seem to be inherent in the model and are dependent on the stage of CE
development. Pesquisa sem auxílio de agências de fomento Dissertação (Mestrado) Ao longo dos anos o embrião de galinha (EG) tem sido um modelo animal muito usado;
no entanto, há uma constante falta de padronização do uso de embriões. Sendo
assim, o objetivo deste estudo é verificar se alterações macroscópicas, histológicas,
hematológicas, metabólicas e de estresse oxidativo em EG de diferentes idades são
peculiares ao modelo, propondo a necessidade de uma padronização tendo como
referência um vírus e dois fármacos que causam alterações conhecidas em adultos e
outras espécies. Os EG foram incubados a 37ºC e 58% de umidade e virados
automaticamente a cada duas horas. Aos 10 dias de incubação embrionária (DIE), EG
foram inoculados com Gammacoronavirus no líquido alantóide tendo o controle (CN)
em paralelo. Para o teste de drogas, foram realizadas inoculações com Filgrastim (FG)
(150µg/EG) e dexametasona (DX) (0,08µg/EG) e um grupo CN nas idades de 0, 3, 7,
10 e 12 DIE via membrana da casca (MC) e via membrana corioalantoide (CAM). Os
EG foram pesados, a mortalidade e as lesões macroscópicas foram avaliadas. Além
disso, foram coletadas amostras para análise bioquímica, hematológica, exames
histopatológicos e estresse oxidativo. A resposta dos embriões aos desafios com vírus
e fármacos nem sempre ocorre conforme o esperado. Embora as alterações
macroscópicas e microscópicas fossem visíveis nos infectados, as contagens de
leucócitos e os biomarcadores de inflamação, como a proteína C reativa, não
alteraram. É importante observar que algumas drogas podem não resultar efeitos
esperados para o EG como constatado no tratamento com FG. Para os embriões
tratados com DX, alterações nos parâmetros sanguíneos e biomarcadores parecem
ser inerentes ao modelo e são dependentes do estágio de desenvolvimento do EG.