This study investigated the effect of the caffeine ingestion in the salivary biomarkers, blood lactate and the physical performance, during incremental test in cycle ergometer. We tested 16 cycle men and practitioners of spinning in an adaptative test, phase A, and after the ingestion of placebo and caffeine (5mg/kg), phase B. The exercise protocol was initiated with a load of 50W, with increments of 25W to each two minutes until voluntary exhaustion. Saliva and blood samples were collected at rest and during the second minute of each work rate increment. These samples were processed and stored -20°C. The results of this study had shown that in the Inter-individual variations in the total protein concentration, in the phase A. In phase B the caffeine ingestion, one hour before the test, increased the mean total protein concentration (p<0.05) and the nitric oxide levels (p<0.01). The thresholds of blood lactate and total proteins highly had been correlated, in the two phases of the test, however in phase B, after the caffeine ingestion, the correlation falled, due to the increase salivary protein and not the blood lactate increase. The caffeine improved the performance increasing the time of exercise of the supplemented individuals. However, two subjects had presented indisposition in the post-exercise, suggesting well-taken care of individual to if consuming caffeine. Then, we conclude that the caffeine modified the concentration of nitric oxide and proteins, did not influence in the blood lactate concentration, and improved the physical performance.Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisMestre em Genética e BioquímicaEste estudo investigou o efeito da ingestão de cafeína na taxa de biomarcadores salivares, no lactato plasmático e na performance física, durante teste incremental no cicloergômetro. Testamos 16 ciclistas e praticantes de spinning em um teste adaptativo, fase A, e após a ingestão de placebo e cafeína (5mg/kg), fase B. O protocolo de exercício iniciava-se com uma carga de 50W, com incrementos de 25W a cada dois minutos, até exaustão voluntária. Amostras de sangue e saliva eram coletadas no repouso e durante o segundo minuto de cada taxa incremental. Essas amostras eram processadas e armazenadas a -20°C. Os resultados deste estudo mostraram que houve variações inter-individuais na concentração de proteínas totais, na fase A. Na fase B a ingestão de cafeína, uma hora antes do teste, aumentou a concentração média de proteínas totais (p<0.05) e os níveis de óxido nítrico (p<0.01). Os limiares de lactato sanguíneo e proteínas totais foram altamente correlacionados, nas duas fases do teste, entretanto na fase B após a suplementação de cafeína a correlação caiu devido ao aumento de proteínas salivares e ao não aumento de lactato sanguíneo. A cafeína melhorou a performance aumentando o tempo de exercício dos indivíduos suplementados. Entretanto, dois voluntários apresentaram indisposição no pós-exercício, sugerindo cuidados individuais ao se consumir cafeína. Então, concluímos que a cafeína alterou a concentração de NO 43 e proteínas, não influenciou na concentração de lactato sanguíneo, e atuou no sentido de melhorar o desempenho físico.