Trabalho de Conclusão de Curso
Resistência ao parasitoide Diaeretiella rapae (Mcintosh) em populações de Lipaphis pseudobrassicae (Davis) coletadas em Patos de Minas
Registro en:
MOURA, Lohaynne Borges Rosa de. Resistência ao parasitoide Diaeretiella rapae (Mcintosh) em populações de Lipaphis pseudobrassicae (Davis) coletadas em Patos de Minas. 2018. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.
Autor
Moura, Lohaynne Borges Rosa de
Institución
Resumen
FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) O pulgão Lipaphis pseudobrassicae (Davis) vem demonstrando uma alta taxa de resistência ao parasitoide Diaeretiella rapae (McIntosh) em todas as Regiões do Brasil. Em Uberlândia esta taxa é superior a 90%. Porém, a causa da resistência deste afídeo não foi determinada. Este estudo objetivou determinar a resistência de populações de L. pseudobrassicae coletadas em Patos de Minas ao parasitoide D. rapae; além disso, identificar se a causa da resistência de Lipaphis pseudobrassicae ao parasitoide Diaeretiella rapae é devido a presença dos endossimbiontes secundários: Hamiltonella defensa e Regiella insecticola, por meio da detecção dessas bactérias por PCR em amostras de pulgões resistentes de diferentes Regiões do Brasil. Após a coleta L. pseudobrassicae em Patos de Minas, estes tiveram sua população aumentada em laboratório até atingir 50 indivíduos adultos. Destes, foi avaliada a resistência de indivíduos de 4º instar de 30 clones da geração F1 e confirmação da resistência na geração F2 de laboratório. Para verificar se a causa da resistência é devido a presença de H. defensa e R. insecticola o DNA de indivíduos de L. pseudobrassicae resistentes e suscetíveis de diferentes regiões do Brasil (Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul) foi testado, assim como foi verificada a presença de H. defensa e R. inseticola em outras cinco espécies de pulgões, Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), Aphis (Toxoptera) cítricidus (Kirkaldy,1907), Rhodobium porosum (Sanderson, 1900) e Schizaphis graminum (Rondani, 1852), para a confirmação da metodologia utilizada para a detecção dessas bactérias. O DNA dos pulgões foi extraído para compor o banco de dados. Em seguida foi realizada a Reação em cadeia de polimerase (PCR) e a eletroforese, para confirmação da subunidade 16S. Os clones de L. pseudobrassicae apresentaram taxa de resistência de 83,3% a D. rapae. Além disso, foi possível confirmar a subunidade 16S, comprovando a presença de bactérias endossimbiontes nas espécies avaliadas. As bactérias H. defensa e R. insecticola não foram encontradas em nenhuma das 12 amostras, o que indica inefetividade do método utilizado para a detecção das bactérias. Desta forma, não foi possível confirmar que a resistência de L. pseudobrassicae ao parasitoide D. rapae está relacionada à presença de bactérias simbiontes.