Mineral deficiency affects millions of people worldwide causing public health issues. Grain biofortification is a viable alternative to minimize this problem and rice crops are a prominent potential for biofortification. The objectives of this study were to analyze the influence of the agronomic biofortification on the technological quality of rice grains, verify the effect of these mineral sources on different application forms (leaf and soil), and evaluate the mineral concentrations in the peel, bran + germ, and endosperm of the grains. In the present study, samples were analyzed using 16 treatments: A (control, application of soil nitrogen, phosphorus, and potassium (NPK)); B (NPK + soil fertilization with a source of ZnSO4.7H2O); C (NPK + two leaf fertilizations with a source of ZnSO4.7H2O); D (NPK + two leaf fertilizations with a source of ATP Releaf); E (NPK + two leaf fertilizations with a source of KIO3); F (NPK + two leaf fertilizations with a source of KIO3 + KNO3); G (NPK + two leaf fertilizations with a source of ADOB-ZnIDHA); H (NPK + two leaf fertilizations with a source of ADOB-Basfoliar); I (leaf fertilization with a source of Kali-EPSO-Zn and urea); J (NPK + leaf fertilization with a source of Zn); K (NPK + two leaf fertilizations with a source of Bayer Antracol-Zn); L and M (NPK + leaf fertilization with micro spray leaf cocktail I and II, respectively); N and O (NPK + soil fertilization with a source of Ca + Mg, differing only in the concentration of Mg (gypsum)), and P (NPK + leaf fertilization with a source of Quimofol Znitro). In the first study, we evaluated the influence of the agronomic biofortification by analyzing the yield income (%) and grain yield (%). The results showed that, despite some biofortification treatments having improved these parameters, the samples did not present a good classification since, according to the Ministry of Agriculture, Livestock, and Supply, only the sample with treatment B was classified as type 4, while the others were atypical. In the second study, we analyzed the influence of the agronomic biofortification on the technological quality of the rice grains through the cooking test. We also aimed at determining the contents of protein and ashes and conducted the instrumental color analysis in the grains. The results obtained from the cooking test showed that the biofortification positively altered the samples in the treatments C, M, and N by reducing their cooking times and maintaining the other analyzed parameters. Regarding the instrumental color analysis, we note that the samples in the treatments C, D, H, J, K, M, and P did not differ from the control and, together, they presented better results among the others, presenting higher clarity, neutral colors, and yellowish saturation. The results for the ash analysis were satisfactory in some biofortification treatments, with the samples of treatments I and L presenting the highest concentrations of fixed mineral residue. When analyzing the protein content, the samples in the treatments E, F, H, I, J, L, M, N, and O presented the best results. Finally, the third study analyzed the efficiency of agronomic biofortification on rice grains and sought to identify in which part of the grain the highest concentration of Zn was found. The results showed that the biofortification did not significantly alter the concentration of Zn in the endosperm and that, in general, the highest concentrations are found in the bran and germs. The treatment C presented a higher concentration of Zn in the peels. Therefore, to obtain effective biofortification, we recommend the consumption of whole grains or the application of a parboiling treatment for the minerals to migrate to the endosperm of the grains.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)A deficiência de minerais atinge milhões de pessoas no mundo ocasionando problemas de saúde pública. A biofortificação dos grãos mostra-se como uma alternativa viável para minimizar este problema e o arroz destaca-se como cultura com amplo potencial a ser biofortificada. Os objetivos deste trabalho foram: analisar a influência da biofortificação agronômica na qualidade tecnológica dos grãos de arroz, bem como verificar o efeito dessas fontes minerais em diferentes formas de aplicação (foliar e solo) e, também, avaliar a concentração dos minerais na casca, farelo + gérmen e endosperma dos grãos. No presente estudo, foram analisadas amostras com 16 tratamentos: A (controle, aplicação no solo de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK)), B (NPK + adubação no solo com fonte ZnSO4.7H2O), C (NPK + duas adubações foliares com fonte ZnSO4.7H2O), D (NPK + duas adubações foliares com fonte ATP Releaf), E (NPK + duas adubações foliares com fonte KIO3), F (NPK + duas adubações foliares com fonte KIO3 + KNO3), G (NPK + duas adubações foliares com fonte ADOB-ZnIDHA), H (NPK + duas adubações foliares com fonte ADOB-Basfoliar), I (adubação foliar com fonte Kali-EPSO-Zn em conjunto com ureia), J (NPK + adubação foliar com fonte Zn), K (NPK + duas adubações foliares com fonte Bayer Antracol-Zn), L e M (NPK + adubação foliar com fonte Coquetel foliar de micro spray : I e II, respectivamente), N e O (NPK + adubação no solo com fonte Ca + Mg, diferenciando-se entre si apenas na concentração de Mg (gesso)) e P (NPK + adubação foliar com fonte Quimofol Znitro). No primeiro estudo, avaliou-se a influência da biofortificação agronômica no beneficiamento, por meio da análise da renda do benefício (%) e rendimento do grão (%). Os resultados obtidos mostraram que, embora alguns tratamentos de biofortificação tenham melhorado estes parâmetros, as amostras não apresentaram boa classificação, pois, de acordo com o MAPA, apenas a amostra com o tratamento B se enquadrou como tipo 4, sendo as demais classificadas como fora de tipo. No segundo estudo, analisou-se a influência da biofortificação agronômica sobre a qualidade tecnológica dos grãos de arroz, por meio do teste de cocção. Objetivou-se, também, determinar teores de proteínas, cinzas e análise instrumental da cor nos grãos. Os resultados obtidos no teste de cocção mostraram que a biofortificação alterou de forma positiva as amostras com os tratamentos C, M e N, pois nessas reduziram-se seus tempos de cocção e mantiveram-se os demais parâmetros analisados. Com relação à análise instrumental da cor, nota-se que as amostras com os tratamentos C, D, H, J, K, M, P não se diferenciaram da controle e juntas apresentam melhores resultados entre as demais, mostrando-se como as amostras com maior claridade, cores neutras e saturação amarelada. Os resultados, para a análise de cinzas, mostraram-se satisfatórios para alguns tratamentos de biofortificação, destacando-se entre eles as amostras com os tratamentos I e L que apresentaram as maiores concentrações de resíduo mineral fixo. Ao se analisar o teor de proteína, as amostras com os tratamentos E, F, H, I, J, L, M, N e O apresentaram-se com os melhores resultados. Por fim, no terceiro estudo, analisou-se a eficiência da biofortificação agronômica sobre os grãos de arroz e buscou-se identificar em qual parte do grão está a maior concentração de Zn. Os resultados obtidos mostraram que a biofortificação não alterou de forma significativa a concentração de Zn no endosperma e que as maiores concentrações, de forma geral, encontram-se nos farelos juntamente com os gérmens. O tratamento C apresentou-se com uma maior concentração de Zn nas cascas. Logo, para se ter um bom aproveitamento da biofortificação, indica-se consumir os grãos na sua forma integral ou aplicar sobre eles o tratamento de parboilização para que os minerais possam migrar para o endosperma dos grãos.